Blumenau avalia decretar emergência após passagem de ciclone

A prefeitura de Blumenau deve decretar estado de emergência devido aos estragos causados pelo ciclone que passou pela cidade nesta terça-feira (30). No último balanço informado, na noite desta quarta (1°), 204 ocorrências já haviam sido registradas por causa do fenômeno. A gestão aguarda apenas a análise de detalhes técnicos para enviar o documento ao governo do Estado.

Conforme o prefeito Mário Hildebrandt, “é bem provável” que a assinatura ocorra, já que a primeira análise técnica da Defesa Civil indica que há motivos para isso. Um decreto de emergência precisa obedecer uma série de critérios para receber a homologação do Estado. Com ela, a cidade ganha alguns benefícios para reparação dos estragos, como vantagens econômicas e dispensa de licitações.

Blumenau já tem um decreto de situação de emergência em vigor devido à pandemia do novo coronavírus. Entenda o que isso significa clicando aqui. Porém, como são situações distintas, é necessário outro documento. Um não anula o outro. 

Estragos do ciclone

As equipes continuam trabalhando no atendimento às demandas. Como muitos casos envolvem a retirada de árvores e galhos sobre residências, é preciso cautela para evitar novos danos à estrutura. Até a noite desta quarta, a Defesa Civil havia recebido 25 pedidos de avaliação de risco de muros e árvores.

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Foram registradas 109 quedas de árvores e 57 destelhamentos. Mais de 300 kits de lona foram entregues. 27 escolas municipais e 35 Centros de Educação Infantil (CEIs) foram atingidos. As principais ocorrências envolvem destelhamento e queda de árvores.

As escolas mais prejudicadas foram a Machado de Assis, Tiradentes e Júlia Strzalkowska, nos bairros Itoupava Seca e Garcia. A prefeitura já iniciou os reparos e as equipes de engenharia seguirão vistoriando as unidades nos próximos dias.

Acione a Defesa Civil

Em caso de risco de queda de árvore, as pessoas devem entrar em contato com a Defesa Civil, por meio do telefone 199 ou então pela ouvidoria do município, no telefone 156.

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