Blumenau quer reduzir a quantidade de lixo enviada diariamente para o aterro sanitário. A alternativa analisada pela prefeitura é criar uma usina de reciclagem. O estudo de viabilidade e o projeto de implantação da chamada Central de Valorização de Resíduos (CVR) serão elaborados pelo Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (Cimvi). O convênio com a entidade foi assinado na semana passada. O município vai pagar R$ 246 mil pela consultoria.

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O Cimvi, com sede em Timbó, está à frente de um projeto milionário de implantação de uma usina de reciclagem que vai dar nova destinação ao lixo de 14 cidades do Vale do Itajaí. A ideia da prefeitura é aproveitar essa experiência da entidade para tirar do papel o projeto em Blumenau.

Atualmente, aproximadamente oito mil toneladas de lixo são coletadas mensalmente na cidade. Cerca de uma tonelada é reciclada, e o restante vai para o aterro sanitário, segundo o Samae. Com a criação da usina de reciclagem, no bairro Salto do Norte, o objetivo é fazer o reaproveitamento de praticamente todo o lixo coletado em Blumenau e transformar em blocos de concreto, meio-fios e outros materiais reutilizáveis pela prefeitura ou por outros órgãos públicos.

A iniciativa também prevê o aproveitamento do lixo orgânico para a geração de energia e produção de matéria-prima destinada a parques e obras. Já os materiais recicláveis serão separados por cooperativas credenciadas que vão diretamente para a usina, de acordo com a prefeitura.

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Conforme o diretor-presidente do Samae, Alexandre de Vargas, o dinheiro que será gerado com o reaproveitamento dos resíduos pode ajudar a evitar aumentos na tarifa de coleta.

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