O ex-presidente Jair Bolsonaro está em cuidados pós-operatórios depois de passar por uma cirurgia para tratamento de hérnia inguinal bilateral no dia 25 de dezembro e um novo procedimento nesta terça-feira (30) para bloqueio anestésico dos nervos frênicos bilaterais. O procedimento foi anunciado pela ex-primeira dama Michelle Bolsonaro após novas crises de soluços. As informações são do g1.

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Segundo o boletim médico divulgado nesta terça pelo Hospital DF Star, em Brasília, onde Bolsonaro está internado, o procedimento foi realizado para o controle de soluços persistentes. Na quarta-feira (31), Bolsonaro passará por uma endoscopia digestiva alta, com o objetivo de avaliar o refluxo gastroesofágico.

O ex-presidente também segue em fisioterapia respiratória, faz uso de terapia de CPAP à noite e, também, recebe medidas de prevenção para trombose.

Os 10 passos que levaram à prisão de Bolsonaro

Quatro procedimentos em uma semana

Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e 3 meses de prisão na Superintendência da Polícia Federal em Brasília (DF), e recebeu liberação para realizar a cirurgia de correção de hérnia inguinal bilateral na última quinta-feira (25).

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No sábado (27), ele passou por um novo procedimento, dessa vez para tratar as crises de soluço frequentes, chamado de bloqueio do nervo frênico. Nesta segunda (29), um complemento desse procedimento foi realizado, com o intuito de solucionar de forma definitiva os soluços. O quarto procedimento aconteceu nesta terça.

O que é o bloqueio do nervo frênico?

O procedimento adotado pela equipe médica do ex-presidente neste sábado tem como objetivo reduzir a atividade do nervo que controla o diafragma de forma temporária, o que auxilia a interromper os soluços persistentes. É aplicada anestesia local, com um medicamento próximo ao nervo. O bloqueio é usado somente quando outros tratamentos não respondem e os soluços têm um grande impacto na vida do paciente.

Qual é a previsão de alta de Bolsonaro?

Segundo o cirurgião Cláudio Birolini, a previsão inicial de internação era de cinco a sete dias. Inicialmente, Bolsonaro deveria seguir em observação por pelo menos mais 48 horas depois da conclusão do procedimento previsto para segunda-feira. Caso não ocorresse nenhuma intercorrência, ele poderia receber alta. Ainda não se sabe se, com esse novo procedimento, esse prazo irá mudar.

Bolsonaro também deve seguir com fisioterapia para reabilitação, medidas de prevenção de trombose venosa e cuidados clínicos gerais.

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