O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participou de um ato com apoiadores na Avenida Paulista, no Centro de São Paulo, na tarde deste domingo (29). A manifestação, com lema “Justiça Já”, foi organizada pelo pastor Silas Malafaia. As informações são do g1.
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Bolsonaro discursou para os presentes, momento em que lamentou a derrota nas eleições de 2022 e fez críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda, negou tentativa de golpe e afirmou que, com apoio no Congresso, “mudaria o destino do Brasil”, mesmo sem ser presidente.
O ato teve início por volta das 14h próximo ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Além de Bolsonaro, participaram também:
- Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo
- Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais
- Cláudio Castro (PL), governador do Rio de Janeiro
- Jorginho Mello (PL), governador de Santa Catarina
- Marcos Rogério (PL), senador por Rondônia
- Flávio Bolsonaro (PL), senador pelo Rio de Janeiro
- Magno Malta (PL), senador pelo Espírito Santo
- Valdemar Costa Neto, presidente do PL
Discurso de Bolsonaro
Durante o discurso, Bolsonaro falou sobre a sua trajetória política até se tornar presidente, citando a facada em Juiz de Fora, os convites para ministros e cargos nos bancos e estatais.
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Ainda, lamentou a derrota nas urnas em 2022. O ex-presidente afirmou que “a mão pesada do STF fez-se valer na balança”.
— Me acusaram de tudo, de genocida, de misógino, de não gostar de negro — disse.
Bolsonaro disse que o resultado foi “triste”, já que ele contava com o apoio de milhões de pessoas no país, incluindo o agro, caçadores, atiradores e colecionadores (CACs). No discurso, lido em um pedaço de papel, ele ressaltou ainda que fez uma “transição de governo pacífica”.
— Se fosse uma tentativa de golpe, vocês não estavam aqui. Queremos justiça, pacificação, o bem do nosso país. Se vocês me derem 50% da Câmara e 50% do Senado, eu mudo o destino do Brasil. Nem preciso ser presidente. Faremos isso por vocês — discursou.
Imagens do ato deste domingo mostram manifestantes vestidos de verde e amarelo, além de bandeiras do Brasil, dos Estados Unidos e de Israel. A concentração do público ocorreu em um palco montado no cruzamento da Paulista com a Alameda Ministro Rocha Azevedo.
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