O Brasil atingiu a menor nota no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional, com 34 pontos. O resultado colocou o país na 107ª posição entre 180 nações presentes no ranking de 2024. Em relação ao ano anterior, houve uma queda de dois pontos e de três posições. Esta foi a pior colocação anual brasileira na série histórica do levantamento, iniciada em 2012. As informações foram publicadas nesta terça-feira (11) pelo jornal O Globo.

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Se comparado com as melhores pontuações brasileiras na série histórica, obtidas nos anos de 2012 e 2014, o Brasil teve queda de nove pontos e de nada menos que 38 posições. Segundo especialistas da Transparência Internacional-Brasil ouvidos ela reportagem do jornal O Globo, a presença maior e mais explícita do crime organizado em instituições do Estado contribuíram para a percepção maior de corrupção no país.

O desempenho brasileiro foi próximo de nações como Argélia, Malauí, Nepal, Níger, Tailândia e Turquia. Há 10 anos, o Brasil fazia companhia em índices semelhantes a países como Bulgária, Itália e Romênia.

O levantamento é produzido pela Transparência Internacional desde 1995, com série histórica comparável desde 2012 e dados de 180 países. As notas vão de 0 a 100 – quanto maior o valor, maior é a percepção de integridade do país.

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Os mais bem colocados no Índice de Percepção da corrupção do ano passado foram Dinamarca (90 pontos), Finlândia (88) e Cingapura (84). As piores colocação ficaram com Sudão do Sul (com 8 pontos), Somália (9) e Venezuela (10).

Os números do Brasil ficaram abaixo da média das nações das Américas (42 pontos) e da média global (43).

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