Uma confusão em frente ao 63º Batalhão de Infantaria, em Florianópolis, teve que ser contida pela Polícia Militar e a Guarda Municipal na tarde desta sexta-feira (18). A briga ocorreu entre manifestantes e ocupantes de um carro, que trafegava pelo local.
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O caso ocorreu por volta das 17h30min, no bairro Estreito. Os ocupantes do veículo relataram à Polícia Militar que seguiam pela via quando um dos manifestantes, ao tentar atravessar a rua, bateu de propósito no retrovisor com uma cadeira. Em depoimento, o motorista alegou que não parou para a travessia do homem porque o semáforo estava aberto.
Depois, o motorista teria descido do carro para conversar com o manifestante, que correu para o meio do grupo que estava em frente ao batalhão. Segundo a PM, o condutor alegou que, neste momento, foi agredido pelas pessoas que estavam no local. Para se defender, ele voltou ao carro para pegar um martelo, porém, foi contido pelos outros dois ocupantes.
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Já os manifestantes — três mulheres e um homem — deram uma versão diferente. De acordo com a PM, eles contaram que o homem atravessava a rua quando quase foi atropelado na faixa de pedestres pelo carro e que, ao ser atingido, a cadeira que segurava bateu no veículo.
Ainda conforme a polícia, os manifestantes disseram que o motorista parou o carro e, com outro acompanhante, correu atrás do homem que atravessava a rua que, para se proteger, foi até o meio dos manifestantes. Por fim, eles disseram que o condutor foi até o carro pegar o martelo e que, nesse instante, teria se machucado ao bater a boca no veículo. O grupo também alegou que um dos ocupantes engatou a marcha ré e acelerou na direção deles.
A PM ofereceu o teste de etilômetro para o motorista, que se recusou a fazer. Após conter a confusão, os envolvidos foram autuados com Termos Circunstanciados por dano, lesão e ameaça.
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