Charles Gorri, oceanógrafo americano desaparecido em Florianópolis desde o início de outubro, continua sendo procurado pelas autoridades, mesmo sem qualquer pista que possa levar ao paradeiro dele. De acordo com a Polícia Civil, o sistema de reconhecimento facial foi acionado para novas tentativas de encontrá-lo.

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Charles, natural de Detroit, nos Estados Unidos, desapareceu no dia 7 de outubro. Desde então, a Polícia Civil investiga o caso, monitorando possíveis sinais sobre o que aconteceu com o oceanógrafo. Agora, os trabalhos estão sendo feitos com o apoio do Cyberlab da Polícia Civil, um laboratório de inteligência criado em agosto de 2023 para monitorar e combater crimes na internet.

Também foram encaminhados ofícios para as secretárias de Saúde para obter informações sobre um eventual atendimento de Charles nas unidades de saúde.

A Polícia Civil ainda encaminhou uma foto dele à Guarda Municipal de Florianópolis, para verificação nas câmeras de reconhecimento facial da cidade.

Quem é Charles Gorri

Charles foi radicado no Brasil ainda na infância. O educador ambiental é conhecido no Sul da Ilha, fala português fluente e é querido entre os moradores da região. Como guia de trilhas, Charles levava escolas para expedições.

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De acordo com informações da instituição Acapra de Florianópolis — de defesa aos direitos dos animais —, o oceanógrafo era apoiador da defesa do berçário das baleias francas em Santa Catarina. Além disso, atuou na elaboração do parecer contra o turismo embarcado.

“Amado por todos, Charles fazia um trabalho incrível com crianças, levando escolas para trilhas pedagógicas no Sul da Ilha. Apoiador da defesa do berçário das baleias franca em SC, foi um dos pesquisadores que elaborou parecer, que embasou o pedido de permanência da suspensão do turismo embarcado. Pedimos que a sua imagem seja divulgada nos grupos de WhatsApp e redes sociais”, publicou a instituição nas redes sociais.

O último sinal do celular dele foi registrado na Servidão Quadros, no Rio Tavares, no dia 7 de outubro. A família do oceanógrafo foi até o local, mas não encontrou o aparelho nem outros sinais da presença dele. A família ficou preocupada com o desaparecimento quando Charles não retornou à casa da irmã, na Armação, onde ficaria hospedado.

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