Os pets encaram a presença de um desconhecido como uma invasão de território. Mesmo os bichos que não são agressivos podem latir e rosnar para mostrar sua insatisfação com a chegada de uma visita. É importante entender que esse comportamento é natural dos animais: eles se sentem ameaçados e tentam proteger seu próprio espaço e seu dono.

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Além de latir e rosnar, essa sensação de ameaça e a tentativa de proteção podem levar os animais a fazerem suas necessidades pela casa, procurando deixar seu cheiro em vários locais como forma de demarcar o território.

É crucial compreender que essa reação não é necessariamente “má criação”, mas sim um instinto natural dos bichos. Ao reconhecer as causas desse comportamento, donos e visitantes podem adotar posturas e estratégias que visam diminuir o estresse do animal e melhorar a convivência com pessoas de fora.

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Postura do dono

Quando o cachorro ou gato está desconfortável com a visita, o melhor a fazer é se mostrar seguro e sem medo. Dessa forma, o animal vai perceber que o estranho não é uma ameaça para seu dono. Na primeira vez que o pet se comportar mal diante de uma visita, mostre sua insatisfação. O tom de voz de repreensão e uma expressão corporal de liderança já fazem com que o bicho se controle na próxima ocasião.

Dicas para a visita

O visitante também tem um papel importante. Ele deve evitar o olhar direto ao animal e não bater os pés ou as mãos, gesticular ou alterar o tom de voz, ações que podem ser interpretadas como ameaçadoras pelo pet.

Associação positiva

Uma boa dica para evitar o mau comportamento dos pets é tentar associar a presença da visita com algo que seja positivo para ele. Assim que chegar alguém em casa, prenda o animal.

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Depois de alguns minutos, solte-o e deixe que ele cheire a pessoa. Depois, espalhe alguns petiscos ou brinquedos perto da pessoa e deixe o bicho se aproximar.

Repetir o exercício com convidados diferentes pode deixar o pet mais tranquilo na presença de desconhecidos.

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Socialização precoce

Expor seu cão ou gato a pessoas, animais e situações diferentes enquanto ele ainda é filhote é uma boa dica para diminuir as chances de o animal apresentar problemas de socialização na vida adulta.

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Respeite a personalidade

É fundamental entender que o nível de socialização depende muito do temperamento de cada pet. Alguns são naturalmente mais curiosos e receptivos, enquanto outros são mais desconfiados e medrosos.

É importante respeitar o animal e não forçá-lo a encarar uma situação que é difícil para ele. Se o pet não gosta de visitas, deixe ele se aproximar quando tiver vontade. Quando isso acontecer, dê uma recompensa pelo esforço!

Gerenciando o mau comportamento

É importante evitar que o pet associe o mau comportamento, como latir excessivamente, a uma forma de conseguir o que quer (por exemplo, fazer a visita ir embora).

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Repreenda a atitude e peça para a visita evitar contato com o pet se ele estiver agitado. Se achar que o animal está muito agressivo, o melhor e mais seguro é separar o animal do convidado para evitar acidentes!

Quando buscar ajuda profissional

Se as tentativas de manejo em casa não forem suficientes ou se o comportamento agressivo for muito intenso, você pode buscar a ajuda de um veterinário ou especialista em comportamento animal.

O profissional poderá avaliar o seu caso específico e dar dicas personalizadas para tentar reverter o quadro.

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Consultoria especializada pode ser oferecida por médicos veterinários especialistas em distúrbios de comportamento em cães e gatos, biólogos especialistas em comportamento animal e professores da área.

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