A Caixa Econômica Federal lançou, durante o segundo dia da COP30, nesta terça-feira (11), um protocolo de Atuação em Desastres Climáticos e Ambientais para orientar o órgão na resposta a calamidades públicas e diminuir os efeitos de desastres, citando como exemplo as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em 2024. Na última semana, três tornados atingiram a região Oeste de Santa Catarina, enquanto outros três afetaram o Paraná. Oito pessoas morreram.
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De acordo com a Caixa, o protocolo foi baseado “nas melhores práticas nacionais e internacionais”, estabelecendo diretrizes, fases de atuação e frentes operacionais. O protocolo está estruturado em quatro fases principais, sendo elas a prevenção, a antecipação, a resposta e a continuidade. Ao todo, o documento de 45 páginas contempla desde ações preventivas e de monitoramento até a resposta emergencial e a continuidade das operações.
O objetivo, segundo o órgão, é fortalecer a capacidade de resposta da Caixa, “promovendo a proteção da vida, a segurança das pessoas e a resiliência das comunidades diante dos impactos das mudanças climáticas e dos desastres ambientais”.
— Esse protocolo tem o objetivo de fortalecer a governança da Caixa e gerar mobilização de recursos, agilidade, integração tecnológica, troca de informações e cooperação para que possamos enfrentar a imprevisibilidade das ocorrências geradas pelas mudanças climáticas no país — afirmou o presidente da Caixa, Carlos Vieira.
Já as frentes operacionais envolvem Pessoas, Atendimento, Produtos e Serviços, e Segurança. O órgão reforçou, ainda, que possui um pacote de apoio aos clientes que residem nas regiões em Situação de Emergência ou Estado de Calamidade Pública, com ações de saque do FGTS em razão de calamidade nas regiões habilitadas.
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Uma dessas ações relacionadas ao pacote foi feita nesta terça-feira (11), com a liberação do saque do FGTS para moradores do município de Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, devastado por um tornado na sexta-feira (7).
A atuação da Caixa também envolve a recuperação socioeconômica por meio da flexibilização de prazos e condições de crédito, isenção de tarifas e agilidade no pagamento de seguros, além do apoio a projetos estruturais de prevenção e reconstrução por meio de fundos específico. Empréstimos pessoais e crédito consignado são alguns exemplos.
Resposta rápida
Entre as ações para garantir uma resposta rápida aos desastres climáticos, está um alerta sobre situações de risco, com informações replicadas para todas as unidades próprias e parceiras, como lotéricos e postos de autoatendimento.
Depois disso, canais de comunicação on-line, como o site da Caixa e o app FGTS, por exemplo, serão disponibilizadas para demandas da população atingida. Além disso, também serão organizados mutirões móveis com caminhões ou estações itinerantes em abrigos e ginásios.
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