O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro publicou na manhã desta sexta-feira (28) uma lista de doenças e comorbidades do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A publicação ocorre depois de a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar de forma favorável à prisão domiciliar para o general da reserva Augusto Heleno, ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro.
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Lista de doenças de Bolsonaro
- Refluxo gastroesofágico com esofagite;
- Hipertensão essencial primária (pressão alta);
- Doença aterosclerótica do coração (problemas cardíacos);
- Oclusão e estenose de carótidas (problema vascular);
- Apneia do sono;
- Carcinoma de células escamosas (lesões de pele que teriam sido diagnosticadas como câncer de pele).
De acordo com o vereador, todas esses condições podem ser comprovadas por meio de documentação e comprovação médica, que foram enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF).
“Além dessas doenças crônicas / estruturais, a defesa também mencionou: Soluços incoercíveis com refluxos constantes gerando vômitos (precisando usar medicações de ação no sistema nervoso central para lidar com este quadro)”, completou Carlos.
Bolsonaro começou a cumprir a pena de 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes na terça-feira (25). Ele já estava preso desde sábado (22) por tentar violar a tornozeleira eletrônica que usava em prisão domiciliar, a qual foi imposta em agosto.
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Na quinta-feira (27), os filhos de Bolsonaro afirmaram que ele teve uma nova crise de soluço e que os médicos do ex-presidente precisaram ser acionados. Durante as visitas ao pai, Carlos e Jair Renan têm reforçado a fragilidade do estado de saúde do político.
Conheça o núcleo 1 da trama golpista
Prisão de Augusto Heleno
Augusto Heleno, de 78 anos, foi preso na última terça-feira (25) acusado de integrar o núcleo crucial da trama golpista. Durante o exame de corpo de delito feito na prisão, ele alegou que foi diagnosticado com Alzheimer e que convive com a doença desde 2018.
Dessa forma, a PGR se manifestou de forma favorável a que Heleno cumpra a pena em prisão domiciliar. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirma que “as circunstâncias postas indicam a necessidade de reavaliação da situação do custodiado”.
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“A manutenção do custodiado em prisão domiciliar é medida excepcional e proporcional à sua faixa etária e ao seu quadro de saúde, cuja gravidade foi devidamente comprovada, que poderá ser vulnerado caso mantido afastado de seu lar e do alcance das medidas obrigacionais e protecionistas que deverão ser efetivadas pelo Estado e flexibilização da situação do custodiado”, diz o parecer.