O pré-candidato ao Senado por Santa Catarina e vereador no Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), disse, na noite de sábado (6), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a ter crises de soluço na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Brasília, onde está preso desde o dia 22 de novembro — primeiro por uma suposta tentativa de fuga da prisão domiciliar e, agora, cumprindo a pena de 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe após as eleições de 2022.
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Ao se referir à prisão do pai, o vereador do PL mencionou “tortura” e também que o ex-presidente é tratado de uma maneira que “nem um traficante de drogas enfrentaria em qualquer prisão”.
Na mesma publicação, escrita em inglês, Carlos escreveu que “2018 ainda não acabou” e mencionou “presos políticos do 8 de janeiro“, ao citar apoiadores detidos pelos atos golpistas.
“Recebi a informação de que meu pai, o Presidente @jairbolsonaro, que está preso ilegalmente, está novamente sofrendo de soluços frequentes, irritantes e intensos. Mais um dia de tortura que nem mesmo um traficante de drogas enfrentaria em qualquer prisão! Obviamente, 2018 nunca acabou, e o objetivo final é claro. Que Deus dê forças ao Velho e àqueles que são torturados diariamente — os presos políticos de 8 de janeiro!”, escreveu ele no X.
Bolsonaro foi preso em novembro
Bolsonaro foi preso de forma preventiva, primeiramente, por ter violado a tornozeleira eletrônica enquanto estava em prisão domiciliar como medida cautelar.
Em 25 de novembro, o ex-presidente passou a cumprir a pena por participação no núcleo 1 da trama golpista, na Superintendência da Polícia Federal. Ele foi condenado por cinco crimes:
- Deterioração de patrimônio tombado;
- Organização criminosa armada;
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Golpe de Estado;
- Dano qualificado pela violência e grave ameaça.
Os 10 passos que levaram à prisão de Jair Bolsonaro
*Sob supervisão de Luana Amorim
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