O ex-presidente Jair Bolsonaro seguirá preso na superintendência da Polícia Federal em Brasília (DF), onde cumprirá a condenação de 27 anos e 3 meses de prisão. Ele ficará em uma sala de Estado, espaço transformado em cela para autoridades como presidentes da República e outras altas figuras públicas.

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, relator do caso da trama golpista, declarou que o caso transitou em julgado nesta terça-feira (25). Ou seja, não há mais recursos possíveis e o caminho para o cumprimento das penas fica aberto.

Assim, foi determinado o início do cumprimento das penas. Bolsonaro foi enquadrado pela Procuradoria-Geral da República como o líder da tentativa de golpe em 2022 e condenado a cumprir 27 anos e 3 meses de prisão em regime inicial fechado.

Bolsonaro já estava preso, porém por outro motivo. Ele estava detido em prisão preventiva, decretada por Moraes, depois de violar a tornozeleira eletrônica que usava em prisão domiciliar, e por apresentar risco de fuga, segundo a Polícia Federal, depois da convocação de uma vigília religiosa pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), na porta da casa do ex-presidente.

Como é a sala em que Bolsonaro ficará preso

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O ex-presidente Jair Bolsonaro ficará preso em uma sala de Estado na superintendência da Polícia Federal em Brasília. O espaço tem 12m2, conta com mesa, cadeira e cama de solteiro, além de um banheiro privativo.

Ainda, a cela possui alguns diferenciais como aparelho ar-condicionado, televisão, uma janela, um frigobar, armários e um guarda-roupa. Imagens divulgadas quando Bolsonaro foi preso mostram a disposição dos móveis no local preparado para receber o ex-presidente.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Michel Temer também ficaram em salas de Estado Maior da Polícia Federal quando foram detidos, porém em Curitiba (PR) e São Paulo, respectivamente.

Imagens mostram cela na PF

Prisão de Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro já estava preso, porém por outro motivo. Ele estava detido em prisão preventiva, decretada por Moraes, depois de violar a tornozeleira eletrônica que usava em prisão domiciliar, e por apresentar risco de fuga, segundo a Polícia Federal, depois da convocação de uma vigília religiosa pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), na porta da casa do ex-presidente.

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A visão de Moraes foi de que os dois fatores poderiam resultar em uma “estratégia de evasão”, semelhante a de outros aliados. A defesa alegou que a tentativa de violação da tornozeleira ocorreu por conta de um surto causado por medicamentos, e que não houve tentativa de fuga.

A prisão preventiva do ex-presidente foi mantida por unanimidade pela Primeira Turma do STF nesta segunda-feira (24).

*Com informações do g1