De 27 capitais brasileiras analisadas, ao menos 16 registraram aumento no valor da cesta básica nos últimos meses, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada nesta segunda-feira (10). A segunda Capital mais cara é Florianópolis, com o valor de R$ 824,57.
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O levantamento, referente ao mês de outubro, indica que são necessárias ao menos 119 horas de jornada de trabalho para arrecadar o valor na capital catarinense. Além disso, o valor representa 58,72% do salário-mínimo vigente de R$ 1.518,00.
Para manter uma família de quatro pessoas com esse valor de cesta básica, seria necessário um salário de R$ 7.116,83 — quatro vezes maior que o salário-mínimo. No mesmo período em 2024, o valor necessário era de R$ 7.075,83.
Saiba quais produtos ficaram mais caros em Florianópolis
Os produtos que mais encareceram em Florianópolis foram:
- Batata (14,86%);
- Banana (8,14%);
- Tomate (6,57%);
- Óleo de soja (4,17%); e
- Manteiga (2,15%).
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O aumento registrado em Florianópolis foi de 1,66%, entre setembro e outubro. A variação acumulada no ano é de 1,87%. Já a variação acumulada nos últimos 12 meses é de 3,47%.
A pesquisa é realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Tabela revela evolução da cesta básica em Florianópolis
Aumento em 16 capitais do Brasil
Além de Florianópolis, outras 15 capitais brasileiras registraram aumento no valor da cesta básica. O maior crescimento ocorreu em São Luís (MA), com 3,11%. Em seguida, Palmas (TO) com 2,59%; Florianópolis com 1,66%; e Rio Branco (AC) com 1,62%.
Apesar do aumento nas regiões Norte e Nordeste, o Sudeste segue com os maiores valores de cesta básica no Brasil. Em primeiro lugar está São Paulo (SP), com R$ 847,14; seguida por Florianópolis, com R$ 824,57; Porto Alegre (RS), com R$ 823,57; e Rio de Janeiro (RJ), com R$ 801,37.
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Custo de vida aumenta em Florianópolis
Na semana passada, o custo vida de Florianópolis registrou aumento de 0,21%. O levantamento é calculado desde 1968 pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag/Udesc). Dos 297 produtos pesquisados, 111 ficaram mais caros, segundo o índice. Os grupos que mais encareceram foram alimentação e bebidas; itens de comunicação; e educação.
*Sob supervisão de Luana Amorim






