Com acumulado de 6,81% nos últimos 12 meses, Florianópolis registrou um aumento de 0,30% no Índice de Custo de Vida (ICV) no mês de julho. Embora em alta, o indicador mostra um cenário de desaceleração tanto em relação ao mesmo período de 2024 (0,46%) quanto a junho de 2025 (0,42%), sendo o menor percentual registrado no ano na Capital. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (5) pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas da Universidade do Estado de Santa Catarina (Esag/Udesc), com apoio da Fundação Fesag. 

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Em julho, a alimentação em residência caiu -0,32%, impactada principalmente pela forte queda em itens como batata inglesa (-21,95%), cebola (-14,30%), abacaxi (-11,21%) e laranja paulista (-10,47%). Já o subgrupo de açúcares e derivados teve alta de 4,50%, com destaque para chocolate em barra e bombom (10,77%). A alimentação fora de casa também aumentou 0,98%, assim como o grupo geral de Alimentação e Bebidas (0,19%).

Os grupos que mais impactaram na variação do mês, influenciando a queda da inflação em julho, foram: Alimentação em residência (0,32%), Habitação (-0,22%) e Artigos de residência (-1,73%). Com o resultado de julho, o acumulado do ano chegou a 4,27%. Já o acumulado dos últimos 12 meses alcançou 6,81%.

De acordo com a Esag/Udesc, a desaceleração observada em julho pode indicar uma tendência de maior controle inflacionário na capital catarinense, embora o acumulado em 12 meses ainda esteja acima da meta de inflação nacional.

— Acompanhar os próximos meses será fundamental para entender a trajetória do custo de vida até o fim de 2025 — observa o responsável pelo cálculo da Udesc Esag, o administrador Hercilio Fernandes Neto.

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