A única sobrevivente da chacina em Joinville que deixou três vítimas mortas na madrugada da última quinta-feira (11), Rita de Cassia Pereira Araujo Silva, de 65 anos, teve o estado de saúde atualizado nesta quarta-feira (17). A mulher era sogra do suspeito que matou a esposa e os dois enteados a tiros. Ele tirou a própria vida após cometer o crime.
Continua depois da publicidade
Relembre o caso
Segundo o Hospital Municipal São José, onde ela foi internada há seis dias, a paciente apresentou melhora do quadro clínico. Ela permanece internada, mas o estado de saúde passou de grave para estável.
O crime que chocou moradores da região aconteceu por volta das 3h, quando vizinhos ouviram cerca de 20 disparos de arma de fogo. O homem suspeito foi identificado como Ramzi Mohsen Hamdar, de 49 anos. Ele se suicidou após o crime.
Entre as vítimas está a esposa dele, Ingrid Iolly Araujo Silva Berilo e os filhos dela, uma menina de 11 anos e um jovem de 15 anos. A sogra dele, Rita de Cassia Pereira Araujo Silva, foi baleada, mas sobreviveu.
Segundo a Polícia Militar, vizinhos ouviram cerca de 20 disparos por volta das 3h. Durante a manhã, o irmão de Ramzi entrou na casa e encontrou o homem caído no chão, sem vida, com uma arma de fogo em mãos. Em seguida, acionou a Polícia Militar.
Continua depois da publicidade
No local, junto com uma equipe do Samu, policiais entraram na casa e subiram até o segundo andar. Próximo aos quartos, encontraram o homem caído com uma pistola calibe .380.
Durante a varredura nos demais cômodos, Ingrid foi encontrada caída no chão, apresentando múltiplas lesões por disparo de arma de fogo. Em um dos quartos, sobre a cama, foi encontrada a criança de 11 anos.
No último quarto, próximo à porta, estava a mãe de Ingrid, identificada como Rita de Cassia Pereira Araujo Silva, de 65 anos, sendo prontamente atendida pela equipe do Samu e conduzida ao Hospital São José. Ao lado dela foi localizado o jovem de 15 anos, em óbito.
Leia também
Quem são as vítimas de chacina em Joinville
Filha de autor de chacina em Joinville tinha medida protetiva contra ele
Autor da chacina em Joinville tinha histórico de violência intensa: “Extremamente controlador”







