A China reagiu mais uma vez ao “tarifaço” anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e impôs tarifas de 84% em produtos americanos. A alta é uma resposta às tarifas extras dos EUA de 50% sobre as importações chinesas que entraram em vigor nesta quarta-feira (9), após o governo chinês já ter retaliado o tarifaço inicial.

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As novas tarifas chinesas devem começar a valer a partir desta quinta-feira (10). A China foi um dos países com uma das maiores taxas iniciais, de 34%. Como resposta, o governo chinês impôs tarifas com o mesmo percentual, mas Trump não aceitou.

A China, segundo os Estados Unidos, tinha até esta quarta-feira para retirar as tarifas, ou seria taxado em mais 50%, totalizando 104%. Então, em vez de retirar a retaliação, o Ministério das Finanças da China anunciou as novas tarifas e disse estar preparado para “revidar até o fim”.

O país asiático, por meio de um comunicado, disse que está disposto a negociar para evitar que a guerra tarifária se estenda, mas que se “os EUA realmente quiserem resolver o problema por meio do diálogo e da negociação, devem adotar uma postura de igualdade, respeito e benefício mútuo”.

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Dólar disparou

Depois do anúncio da nova retaliação, o dólar no Brasil começou a operar em alta, e chegou a R$ 6,06. O Ibovespa, no entanto, começou as operações desta quarta-feira com queda, mas voltou a crescer e chegou a um aumento de 0,38%, aos 124.406 pontos.

Retaliações da UE

A União Europeia também anunciou que aprovou tarifas sobre € 21 bilhões (US$ 23,200 bilhões) em produtos dos Estados Unidos. O bloco havia sido tarifado em 25% pelos Estados Unidos. A decisão ocorreu após votação favorável de parte dos 27 Estados membros da UE.

As tarifas sobre os produtos americanos começarão a ser aplicadas ainda em abril e incluem soja da Louisiana, diamantes, produtos agrícolas, aves e motos. Outras serão aplicadas em maio e a terceira parte entra em vigor a partir do dia 1° de dezembro.

*Com informações do g1 e do O Globo.

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