A advogada de Deolane Bezerra, Adélia de Jesus Soares, foi indiciada na última quinta-feira (12) pela Polícia Civil do Distrito Federal por falsidade ideológica e associação criminosa. A investigação aponta que a advogada se associou a chineses para abrir empresas de fachada que facilitariam a exploração ilegal de jogos de azar no Brasil. As informações são do g1.

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De acordo com a Polícia, foram movimentados R$ 2,5 bilhões em 14 dias em mais de 500 CPFs falsos. O caso foi transferido para a Justiça Federal. Neste inquérito, Deolane Bezerra, que responde por envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais, não é mencionada.

Entenda o caso

A Polícia Civil do DF afirma que ela abriu uma empresa, a Playflow, para um grupo chinês e facilitou a operação de jogos ilegais no Brasil. A investigação partiu da denúncia por golpe de um funcionário de limpeza de uma delegacia do Distrito Federal depois dele transferir R$ 1,8 mil para a Playflaw. Após a acusação, a polícia investigou o funcionamento do site e o caminho do dinheiro.

Segundo a Polícia Civil, o esquema funcionava da seguinte forma: o apostador entrava no site de apostas ligado à Playflow e, para jogar, efetuava o pagamento via PIX. Após a empresa receber o pagamento, enviava os valores para um banco que, muitas vezes, não tinha autorização do banco central para funcionar. O grupo, então, mandava esse dinheiro para uma casa de câmbio e dali saia para fora do país. O esquema inteiro funcionava com o uso de CPFs de brasileiros, inclusive de pessoas que já haviam morrido, crianças e de pessoas que sequer existiam.

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Playflow

De acordo com um documento da Junta Comercial de São Paulo, Adélia Soares é apontada como administradora e representante legal da Playflow. Além disso, a empresa possui sociedade com a Peach Blossom, localizada nas Ilhas Virgens Britânicas.

— Foram juntados uma série de documentos de outras empresas estrangeiras, documentos não traduzidos. Para uma empresa estrangeira funcionar no Brasil, há uma série de regulamentações: o contrato precisa ser traduzido por tradutor juramentado, apostilamento. Nada disso foi feito – afirma o delegado Erick Sallum.

Ainda segundo as investigações, Adélia abriu a empresa utilizando documentos falsos. Depois das investigações, o grupo chinês foi intimado.

Veja fotos de Adélia Soares

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