Um ciclone extratropical deve afetar Santa Catarina entre segunda (8) e quarta-feira (10), trazendo mudanças significativas nas condições do tempo do Estado. De acordo com a Defesa Civil, a intensidade dos impactos dependerá da posição e das condições atmosféricas associadas ao fenômeno. Por isso, é importante que os moradores estejam cientes dos riscos específicos de cada região e tomem as precauções necessárias.
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Neste domingo (7), o ciclone ainda não influencia o Estado, e o dia será marcado por calor intenso, com temperaturas acima de 30°C em várias regiões. Contudo, devido ao calor e à umidade, há previsão de temporais isolados, que podem trazer fortes chuvas e raios, principalmente no fim do dia.
A partir de segunda-feira, a aproximação do ciclone começa a afetar o Estado, conforme a Defesa Civil. O dia começa com sol e temperaturas elevadas, mas com o avanço da nebulosidade, o risco de temporais cresce. Durante a tarde, o Oeste catarinense já deverá enfrentar chuvas intensas, ventos fortes e possível queda de granizo. A partir daí, o fenômeno avança para as regiões do Grande Oeste e Planalto Norte, onde o risco de alagamentos, enxurradas, destelhamentos e danos à rede elétrica será alto. Nas regiões do Planalto Sul e Vale do Itajaí, o risco é moderado, enquanto no litoral os temporais serão mais isolados, com baixo risco.
Na terça-feira (9), o ciclone passa pelo Estado, mantendo o tempo fechado e com chuvas fortes desde a madrugada. A previsão é de que o risco seja alto em todas as regiões, incluindo o litoral, devido à possibilidade de alagamentos e enxurradas.

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Com o tempo mais fechado, as temperaturas caem para cerca de 20°C. Durante a tarde de terça-feira, o vento se intensifica nas regiões costeiras, com rajadas de até 80 km/h, podendo causar danos, como quedas de árvores e destelhamentos. A agitação marítima também aumenta, com ondas de até três metros entre a Grande Florianópolis e o Litoral Sul.
Já na quarta-feira, o ciclone se desloca para o alto mar, diminuindo a intensidade da chuva, mas os ventos continuam fortes no Meio-Oeste, Planalto, Vale do Itajaí e Litoral. As rajadas podem atingir até 90 km/h, trazendo risco de danos adicionais, como destelhamentos e quedas de árvores. A recomendação é que os moradores busquem abrigo em locais protegidos e evitem se expor a áreas abertas, especialmente sob árvores e postes.
O que a Defesa Civil recomenda?
*Sob supervisão de Luana Amorim





