Brusque, no Vale do Itajaí, foi reconhecida em levantamento da Defesa Civil nacional como a cidade com maior capacidade de gestão em Proteção e Defesa Civil de Santa Catarina. De acordo com a prefeitura, a cidade conta com 19 dos 20 pontos possíveis no Indicador de Capacidade Municipal (ICM), ficando à frente de Blumenau e Balneário Camboriú. 

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O ICM é um dos principais instrumentos de monitoramento do Programa de Gestão de Riscos e Desastres, do Plano Plurianual (PPA) 2024-2027. O indicador avalia a capacidade dos municípios em três categorias: instrumento de planejamento e gestão, coordenação intersetorial e capacidades, políticas, programas e ações.

Com 20 variáveis no total, o ICM leva em consideração os planos municipais, mapeamento de áreas de risco, cadastro de famílias vulneráveis, drenagem urbana entre outras variáveis. Através do indicador, o governo federal consegue avaliar a capacidade dos municípios na gestão de riscos e desastres, além de pensar em políticas públicas mais eficazes. 

Em segundo lugar no levantamento nacional está Blumenau, com 18 pontos. Em seguida, está Balneário Camboriú, com 16, Galvão, com 15 pontos e Chapecó, com 14 pontos.  O Estado tem outros 29 municípios no nível máximo de excelência. 

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Outros 73 municípios catarinenses estão no nível B da análise e 188 cidades ainda estão em estágio inicial na gestão de riscos e desastres, classificados nas faixas C e D do ICM. 

Prevenir e educar

Para o chefe de operações e assistência da Defesa Civil de Brusque, Edevilson Paulino Cugiki, a cidade se destaca devido a questões relacionadas à prevenção e educação, como as ações feitas com crianças do quarto ano nas escolas. 

— Até hoje, pelo que a gente tem conhecimento, é [Brusque] o primeiro do Estado. A gente começou em 2012 a fazer esse trabalho. Uma outra ação que também a gente acaba replicando já para outros municípios, a gente fez a atualização do plano de contingência, e demos uma enxugada — disse. 

O diretor de gestão de risco e adaptação climática do governo de Santa Catarina informou que o obejetivo é verifcar quais são os muncípios prioritários e os não prioritários.

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— Na verdade, qual é o objetivo: era levantar quem são os municípios prioritários e os municípios não prioritários, para, na verdade, definir melhor as ações da União. Mas o que acontece, o “cobertor”, ele é curto. Se fosse possível o Estado, como um todo, dentro da sua gestão, atender plenamente todos os municípios, seria bom, mas infelizmente, isso não é possível — fala.

*Com informações da NSC TV.

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