Uma parceria inédita vai dar a 17 cidades do Vale do Itajaí um plano completo que trará caminhos para enfrentar os impactos das mudanças climáticas na região. O investimento de R$ 2,6 milhões subsidiará a criação de documentos e de uma plataforma que vai indicar as medidas necessárias para tornar as cidades mais resilientes diante dos extremos que estão cada vez mais recorrentes.
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O convênio para o chamado Plano Regional de Ação Climática foi firmado neste mês entre o Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí (Cimvi), a Associação de Municípios do Vale Europeu (Amve), o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e o instituto internacional Iclei (Governos Locais para a Sustentabilidade).
Cibele Carneiro, representante do Iclei, explica que serão 18 meses para fazer as análises e documentações. Na prática, o projeto é dividido em duas grandes partes: a primeira do diagnóstico em si, que consiste na criação do inventário de emissões dos gases de efeito estufa, a análise de riscos e vulnerabilidades climáticas e o diagnóstico de serviços ecossistêmicos.
Com base nessa primeira etapa será feita a segunda, que é o plano de redução de riscos e o de ação climática. Neles, ações de prevenção, mitigação, preparação, resposta e recuperação estarão listadas para auxiliar no planejamento dos municípios.
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— É uma ferramenta poderosa de gestão e planejamento urbano. Com as medidas estruturadas as cidades vão estar preparadas para quando houver recurso disponível — acredita a representante do instituto que será responsável pelo trabalho.
O inventário trará com mais precisão como os municípios estão contribuindo com o aquecimento global e, assim, terão noção do que precisa ser feito para diminuir o lançamento desses gases na atmosfera. Todos os diagnósticos serão pensados em escala regional, o que beneficia as cidades menores, que normalmente possuem limitações de recursos.
O plano abrange ações emergenciais e paliativas, com um foco especial em conscientização e implementação de medidas prática para minimizar os impactos econômicos e sociais decorrentes das adversidades climáticas. As cidades contempladas são: Apiúna, Ascurra, Benedito Novo, Blumenau, Botuverá, Brusque, Doutor Pedrinho, Gaspar, Guabiruba, Ilhota, Indaial, Luiz Alves, Massaranduba, Pomerode, Rio dos Cedros, Rodeio e Timbó.
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