A equipe de uma mecânica de Jaraguá do Sul foi surpreendida ao encontrar cobra que está entre as mais venenosas do Brasil dentro da oficina. A serpente, uma jararaca, estava escondida dentro de uma caixa de ferramentas e, por sorte, não ocorreu nenhum acidente com o animal. A Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) foi chamada para fazer o resgate.
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Conforme o biólogo Gilberto Ademar Duwe, que fez o resgate da cobra, as pessoas que estavam na oficina mecânica foram mexer em uma caixa quando encontraram a serpente dormindo entre ferramentas guardadas no local.
— Mas isso é lugar para jararaca se esconder? Para dar “BO” é dois toques. A pessoa foi mexer aqui nesta caixa e tinha uma jararaca dormindo aqui dentro. É uma serpente peçonhenta e responsável pela maioria dos acidentes com serpentes no Brasil — indicou Duwe.
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A cobra foi retirada da caixa, contida e colocada em um tonel de transporte, de onde foi levada para ser devolvida à natureza. Antes de finalizar o resgate, o biólogo fez um alerta e postou nas redes sociais:
— Sempre falo que quando você for mexer em alguma caixa, algum local com armazenamento de peças, materiais ou ferramentas, na sua casa ou no trabalho, sempre é importante olhar onde vai colocar a mão e usar equipamento de segurança — aconselha.
Quais são as cobras mais comuns em SC
Veja o vídeo do resgate da serpente
Características da cobra jararaca
As serpentes da espécie jararaca podem se alimentar de ratos, pequenos roedores, rãs, sapos e lagartos. De acordo com a Fiocruz, essas cobras podem medir cerca de 1,20 metro.
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Conforme o Ministério da Saúde, o grupo que compõe a espécie das jararacas é o maior responsável por causar acidentes com serpentes no Brasil. Das picadas registradas no país em 2022, 69,3% eram da espécie que é bastante encontrada na região Norte de Santa Catarina.
Entretanto, a espécie é muito importante para o ecossistema e até mesmo para a medicina. Além de fazer o controle de pragas, se alimentando de outros animais, a partir da peçonha da jararaca é possível extrair compostos utilizados na fabricação de medicamentos que tratam doenças cardíacas e circulatórias, aponta publicação do Governo Federal.
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