Uma das cobras mais venenosas do Brasil, a jararaca, foi encontrada em um parquinho de Jaraguá do Sul. O caso foi divulgado pelo biólogo Christian Raboch Lempek, que fez o resgate do animal, que tinha quase um metro de comprimento. “Reparem no tamanho da bitela”, brincou o especialista em vídeo gravado durante o resgate. Veja na matéria.
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A jararaca é a espécie responsável pelo maior número de acidentes com cobras no Brasil. Por isso, é importante que a população não tente pegar o animal. Neste caso, após a cobra ser vista no parquinho, o resgate foi acionado e a serpente foi retirada do local em segurança e sem causar nenhum incidente.
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Em casos como este, é recomendado que a população acione o resgate de órgãos como Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) ou os bombeiros, pois matar animais da fauna silvestre, entre eles as cobras, é proibido por lei e configura crime ambiental com pena de prisão e multa.
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Quais são as cobras mais comuns em SC
Veja o vídeo do resgate
Características da jararaca, cobra supervenenosa
Conforme o Butantan, esta é uma das serpentes mais comuns do sudeste do Brasil, tendo várias espécies de jararacas (gênero Bothrops) espalhadas por todo o país. Elas são encontradas da Bahia até o Rio Grande do Sul, por conta da Mata Atlântica. Eventualmente, podem aparecer em algumas regiões do Paraguai e da Argentina, países que fazem fronteira com o Brasil.
As jararacas podem se alimentar de ratos, pequenos roedores, rãs, sapos e lagartos. No que diz respeito ao comprimento, as fêmeas são maiores, podendo alcançar cerca de 1,5 metro de comprimento, ao passo que eles podem chegar a até 1 metro em média, segundo o Butantan.
Conforme o Ministério da Saúde, o grupo que compõe a espécie das jararacas é o maior responsável por causar acidentes com serpentes no Brasil. Das picadas registradas no país em 2022, 69,3% eram da espécie.
Entretanto, a jararaca é muito importante para o ecossistema e até mesmo para a medicina. Além de fazer o controle de pragas, se alimentando de outros animais, a partir da peçonha da jararaca é possível extrair compostos utilizados na fabricação de medicamentos que tratam doenças cardíacas e circulatórias, aponta publicação do Governo Federal.
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