Um estudo conduzido pela Universidade de Buffalo, publicado na revista Nutrients, indicou que o consumo ocasional de pimenta durante a gravidez pode estar ligado a uma menor incidência de diabetes gestacional.

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A pesquisa acompanhou os hábitos alimentares de 1.397 gestantes nos Estados Unidos e encontrou uma correlação entre o consumo mensal do prato e a redução do risco da condição.

Segundo os dados, mulheres que ingeriram pimenta pelo menos uma vez por mês apresentaram uma taxa de 3,5% de diabetes gestacional, em contraste com os 7,4% observados entre aquelas que não consumiram o alimento.

Já o consumo de feijão seco, mesmo em sopas, não demonstrou efeitos significativos na prevenção da doença.

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Compostos da pimenta e seus possíveis efeitos no organismo

A capsaicina — responsável pelo ardor da pimenta — e os compostos fenólicos dos feijões escuros podem explicar o efeito positivo. Essas substâncias estão ligadas ao melhor controle da glicose e da insulina no organismo.

Elas ajudam a retardar a absorção de açúcar e a melhorar a resposta do corpo à insulina. Apesar disso, os autores reforçam que o estudo é observacional e não comprova causa e efeito.

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Feijão ainda é consumido abaixo do ideal entre gestantes

Mesmo sendo nutritivo, o feijão aparece pouco na dieta das grávidas analisadas. A média semanal foi de 0,57 xícaras, bem abaixo das 1,5 xícaras recomendadas.

Diferenças culturais e regionais influenciam esse consumo. Mulheres hispânicas, por exemplo, apresentaram ingestão maior do que outros grupos.

Embora os resultados sugiram benefícios no consumo ocasional de pimenta, é essencial que qualquer mudança na dieta durante a gravidez seja acompanhada por profissionais de saúde.

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Uma alimentação variada, rica em fibras, legumes e grãos, continua sendo a melhor estratégia para garantir o bem-estar da gestante e do bebê.

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