A família Lamin, de Camboriú, participou do quadro Fazer o bem, não importa a quem, do Domingão com Huck neste domingo (6). Eles ganharam mais do que uma casa nova, ganharam um recomeço após a partida do menino João Pedro, de apenas 11 anos, e o luto enfrentado no último ano.

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A família foi selecionada após um gesto de solidariedade do casal Samuel e Jéssica chegar ao conhecimento da TV Globo. Os dois concordaram em doar os órgãos do filho primogênito, que morreu após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

O coração do menino foi doado para a adolescente Lavínia, do Rio de Janeiro. As famílias se conheceram por meio das redes sociais e mantiveram contato. Foi a família dela, inclusive, que escreveu ao Luciano Huck para pedir uma casa para Samuel, Jéssica e a pequena Sara, a filha mais nova do casal de Santa Catarina.

Casa da família Lamin

A família morou grande parte do tempo em uma casa cedida pela mãe de Jéssica, mas a residência de madeira já estava com a estrutura comprometida, como goteiras e frestas que passavam vento. Sem dinheiro para construir outra, a solução foi morar de aluguel.

O casal, porém, já tinha um terreno adquirido com o esforço de muito trabalho. Foi lá que a nova casa foi construída pela equipe do Domingão com Huck.

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primeira parte do programa, quando o casal soube que seria contemplado, ocorreu no dia 6 de maio de 2025. Foram cerca de 45 dias para construir a nova casa da família Lamin, que foi entregue no dia 24 de junho e televisionado neste domingo, 6 de julho.

Veja como ficou casa da família Lamin

Doação de órgãos

João Pedro morreu aos 11 anos, vítima de AVC. Os pais nunca tinham conversado sobre doação de órgãos, embora sempre achassem a atitude bonita quando viam reportagens. O casal diz ter se questionado sobre o que Jesus faria naquela situação, aí concordaram.

João tinha uma má formação nas veias e ninguém sabia, só um exame poderia detectar o problema. Hoje, o coração, os rins e o fígado dele dão vida a desconhecidos e isso é um acalento.

“A gente crê que deve amar o próximo como a si mesmo. Então, a gente fez [doou os órgãos de João Pedro] por amor, por entender que era o certo a fazer. Hoje quando a gente vê a vida da Lavínia, e não foi só ela, mas a gente poder saber que a vida continua e que crianças e famílias tem uma nova oportunidade”, disse Samuel à TV Globo.

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