O paraquedas que foi ativado durante a queda do avião milionário de uma empresa blumenauense nesta quarta-feira (29) evitou uma tragédia, avaliam especialistas. O item, que é incomum em aeronaves, funcionou tão bem que o Cirrus SR22 ficou praticamente intacto ao cair na arrozeira em Massaranduba.
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Conforme um vídeo feito pelo piloto Fernando De Borthole, são poucos os monomotores que possuem o mecanismo, mas todos os fabricados pela Cirrus carregam o “acessório” de segurança, que é usado em momentos em que não há outra alternativa. A ideia de acoplar o item aos aviões, aliás, nasceu depois que um dos donos da empresa quase morreu em um acidente aéreo, nos anos 1980.
Apenas aviões de pequeno porte possuem paraquedas, por conta do tamanho, peso e velocidade que atingem (já que o paraquedas não conseguiria suportar uma aeronave pesada). Assim como no Cirrus SR22, para usar o item o piloto puxa uma alavanca de ativação na cabine quando vê que o motor falha. Com o paraquedas acionado, não há mais controle da direção.
Nesta manhã, perto das 8h30min, a aeronave caiu em uma plantação perto da SC-108. Avaliada em mais de R$ 3 milhões, segundo sites de vendas, havia cinco pessoas dentro dela. Ninguém se feriu.
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O acidente
A aeronave da Bella Janela caiu na manhã desta quarta-feira (29) logo após decolar em Blumenau, a caminho de São Paulo. Cinco pessoas estavam no Cirrus SR22, incluindo o piloto. De acordo com o empresário Roberto Baby, profissionais iriam para uma feira no estado paulista.
Na altura de Massaranduba, o motor teria apresentado uma falha, o paraquedas abriu e o pouso ocorreu com tranquilidade na plantação de arroz.
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