A Volkswagen deu a partida na produção do Tera, o SUV compacto que vai competir com Fiat Pulse e Renault Kardian. Fabricado em Taubaté (SP), o Tera foi apresentado na tarde desta quinta-feira (13) a autoridades e cerca de 3 mil funcionários da planta, onde hoje é produzido o Polo e já foi a casa de Gol e Voyage.
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Totalmente desenvolvido e desenhado pelo time brasileiro da Volkswagen, o Tera tem 80% de índice de nacionalização e será exportado para 25 países da América Latina e África.
O novo SUV é considerado o Volkswagen mais importante dos últimos tempos para a região América do Sul, que tem expectativa de ser um modelo de alto volume. É o 4º modelo de 16 lançamentos até 2028, como parte dos investimentos de R$ 16 bilhões da marca no Brasil.
Conheça o Tera em detalhes
A reportagem do NSC Total Carros esteve na cerimônia de início de produção do SUV e conferiu de perto o Tera em todos os seus detalhes.
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No visual, o carro agrada, mas não surpreende. É um SUV Volkswagen, que adota recursos mais modernos, como os elementos separados da assinatura da luz diurna e todo conjunto ótico em led. Não há faróis de neblina e a grade frontal tem plástico preto com textura. Entre os faróis há um filete cromado que os separam.
Veja fotos do modelo
Olhando de lado, o Tera vem equipado com rodas de 17 polegadas de desenho exclusivo que calçam pneus 205/55. Exclusivos também são os espelhos retrovisores externos pintados em black piano. O teto é bitom e nas unidades apresentadas estavam pintados de preto.
O SUV exibe linha de cintura ascendente, porte musculoso e um vinco mais acentuado na coluna C, próximo à lanterna.
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Atrás, as lanternas são separadas por uma barra que não fica iluminada, o logotipo centralizado e o nome Tera logo abaixo.
Interior sobe de patamar em qualidade
A versão apresentada é a Outfit, topo de linha, em nomenclatura inédita. Por dentro, o acabamento agrada pelo uso de materiais macios ao toque e plásticos com boa textura. Um upgrade que deve reverberar em todas as linhas, futuramente.
Os revestimentos de origem não animal são de boa qualidade em dois tons e costuras aparentes nas cores branca e azul. Os bancos frontais, aliás, são em uma só peça, com apoios de cabeça integrados.
No painel, o quadro de instrumentos de 10” é todo digital. O multimídia é o VW Play com tela flutuante de 10”. Logo abaixo há os comandos do ar-condicionado automático e digital por deslize, dois nichos emborrachados, sendo que um é para recarga de celular sem fio, e alavanca para o freio de estacionamento.
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O espaço no banco traseiro é limitado. Por compartilhar a mesma plataforma MQB do Polo, o Tera deve ter a mesma distância entreeixos, de 2,57 metros, além do túnel central elevado o que dificulta a acomodação do passageiro central. Duas tomadas USB-C estão disponíveis para os passageiros do banco traseiro.
Por falar em espaço, o porta-malas parece ser um pouco maior que o do Polo, que tem 300 litros. O SUV, que não teve sua ficha técnica divulgada, deve ter algo entre 320 e 330 litros.
A segurança também está reforçada: seis airbags e assistências ao motorista (pacote Adas), incluindo piloto automático adaptativo (ACC), front assist (evita colisões traseiras), alerta de ponto cego, assistente de saída de vaga e lane assist (corrige a direção se o carro sair da pista).
Sob o capô
Abrimos também o capô: nesta versão Outfit, o VW Tera vem equipado com o motor 1.0 170 TSI turboflex que rende até 116 cv de potência e 16,8 kgfm de torque acoplado à transmissão automática de seis velocidades, o mesmo conjunto do Polo. Uma opção manual de 5 marchas também é “ventilada” no mercado.
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Versões mais em conta deverão vir com o 1.0 aspirado MPI de três cilindros que gera 84 cv e 10,3 kgfm (com etanol).
Posicionamento no mercado
A Volks deixou claro que tem a expectativa de que o Tera seja um SUV de alto volume e que ficará posicionado acima do Polo e abaixo de Nivus e T-Cross.
Tendo Pulse e Kardian de referências, o novo SUV compacto precisa ter preço competitivo. Com lançamento apenas em maio, pode ser que os concorrentes fiquem mais caros até lá.
Mas por enquanto, o Fiat manual parte de R$ 108 mil e o Renault, R$ 107 mil. As versões topo (sem ser a Abarth) custam R$ 145 mil (Pulse T200 de 130 cv) e R$ 139 mil (Kardian de 125 cv).
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De qualquer forma, os rivais possuem motores mais potentes. Para atingir seus objetivos, o Tera precisa surpreender nos preços, partindo de algo próximo a R$ 100 mil até R$ 140 mil nesta versão Outfit.
Por Lucia Camargo Nunes da @viadigitalmotorsoficial
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