Uma ex-corretora de imóveis investigada por golpes em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, está presa desde o fim de agosto. As autoridades apuram o envolvimento dela em crimes ambientais, parcelamento irregular de solo e estelionato. A defesa pediu a soltura da mulher, mas foi negada nesta terça-feira (9).
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Segundo a denúncia do Ministério Público de Santa Catarina, a ex-corretora, mesmo após responder outras ações penais, continuava anunciando e comercializando lotes irregulares na Linha Ribeirão Matador através das redes sociais, expondo novos consumidores a prejuízos e insegurança jurídica.
Isso, inclusive, com ela tendo o registro junto ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis de Santa Catarina (CRECI-SC) “cancelado punitivamente por motivos disciplinares”.
A Justiça entendeu que medidas cautelares alternativas, como tornozeleira eletrônica, por exemplo, não seriam suficientes para fazer a ex-corretora parar com a conduta. O Judiciário reconheceu, ainda, que a liberdade dela representava risco à ordem pública e à aplicação da lei penal.
A prisão preventiva da ex-corretora ocorreu no dia 28 de agosto, “para assegurar a responsabilização criminal e proteger potenciais vítimas”, diz o processo.
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“Não se trata apenas de punir condutas passadas, mas de impedir que novos cidadãos sejam enganados e que a ordem pública continue sendo ameaçada por negociações fraudulentas. A prisão preventiva é a única medida capaz de resguardar a coletividade”, destacou o promotor Adalberto Exterkötter.
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