Uma mulher de 28 anos, natural do Haiti, foi assassinada em Joinville nesta sexta-feira (16). De acordo com a Polícia Militar, o crime veio à tona quando uma criança de apenas três anos foi a um comércio perto de casa em busca de ajuda após ver a mãe ferida.

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Quando uma equipe da PM chegou à residência, no bairro Itaum, a vítima já estava sem vida. Era por volta das 8h40min. A polícia registrou o caso como feminicídio e disse, ainda, que não conseguiu identificar o companheiro atual da mulher.

A Polícia Civil disse, neste sábado (17), que informações preliminares apontam que já havia registro de agressão envolvendo um companheiro dela em 2024, mas que isso será analisado ao longo das investigações. A criança foi acolhida pelo Conselho Tutelar.

Conheça os tipos de violência e como pedir ajuda

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SC tem 11 cidades com abrigos para acolher vítimas

  • São Bento do Sul: o abrigo conta com três quartos, tem capacidade para receber 12 pessoas simultaneamente e acolhe inclusive os animais de estimação da família, pois no local há canil.
  • Caçador: o abrigo é administrado pela Associação Maria Rosa, com recursos da prefeitura. As mulheres precisam ser encaminhadas por algum órgão, como Creas ou Delegacia da Mulher. O espaço comporta 18 pessoas.
  • Chapecó: podem acessar o abrigo através de encaminhamento da polícia ou registro de boletim de ocorrência. Não há tempo máximo ou mínimo de permanência da mulher. São 14 vagas no abrigo.
  • Florianópolis: o acesso é oferecido a mulheres que não têm rede de apoio na cidade. O abrigo tem capacidade para 40 pessoas – mulheres com ou sem filhos –, e a localização é mantida sob sigilo por segurança.
  • Balneário Piçarras: a prefeitura oferece abrigamento através de convênio com entidades. São cinco vagas e as mulheres podem procurar o abrigo junto com os filhos pequenos. A recomendação é buscar o serviço através da Secretaria de Assistência.
  • Lages: a capacidade é de até 16 mulheres. São recebidas mulheres sob risco de morte, ameaçadas ou agredidas dentro da violência de gênero da Lei Maria da Penha.
  • São José: o abrigo tem capacidade para 30 mulheres vítimas ou ameaçadas de violência doméstica. O acesso ao serviço ocorre através de delegacias, postos de saúde e assistência social.
  • Balneário Camboriú: o espaço pode acolher até 20 pessoas, entre mulheres e filhos menores de idade em situação de violência doméstica. Para entrar no serviço é feita uma triagem na Casa da Família. É principalmente voltado àquelas sem rede de apoio.
  • Joinville: a Casa Abrigo Viva Rosa acolhe mulheres acompanhadas ou não dos filhos, em situação de risco de morte, com registro de boletim de ocorrência. A capacidade de acolhimento é de até 24 pessoas.
  • Itajaí: o encaminhamento para a Casa Alva é feito pelo Creas para mulheres que moram na cidade. Para ter acesso é necessário o boletim de ocorrência da violência contra o agressor. O espaço comporta até 20 pessoas.
  • Blumenau: a Casa Eliza tem capacidade para receber 28 pessoas. As mulheres e os filhos menores podem ficar o tempo necessário e, durante o acolhimento, profissionais da assistência social ajudam a encontrar trabalho, casa e até a mudar de cidade, se esse for o desejo.

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