A Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural anunciou nesta quinta-feira (29) a interdição dos cultivos de moluscos na Fazenda da Armação, em Governador Celso Ramos; Praia do Pontal, Praia do Cedro, Enseada do Brito, Maciambú e Barra do Aririú, em Palhoça; e na Ponta de Baixo, em São José. Nessas áreas está proibida a retirada e comercialização de ostras e mexilhões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia.
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A interdição é necessária quando é detectada uma concentração de ficotoxina Ácido Okadaico acima dos limites permitidos nos cultivos de moluscos bivalves. Essa substância pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia.
>Reconhecimento para a ostra catarinense
Os locais de produção interditados serão liberados após dois resultados consecutivos demonstrando que os moluscos estão aptos para o consumo.
Liberação parcial
Estão parcialmente interditadas as áreas de Barro Vermelho, Costeira do Ribeirão e Freguesia do Ribeirão, em Florianópolis; e de Perequê, Ilha João da Cunha e Araçá, em Porto Belo.
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Nessas localidades está autorizada a retirada e comercialização apenas de ostras. As ostras foram liberadas a partir de dois resultados negativos consecutivos para presença de toxina diarréica.
O gerente de Pesca e Aquicultura da Secretaria da Agricultura, Sérgio Winckler, explica que ostras e mexilhões se comportam de formas diferentes diante da concentrações de algas tóxicas, por isso, a desinterdição é parcial.
– Existem diferenças nos sistemas de filtração dos moluscos. A ostra concentra menos toxinas, por isso, foi possível a sua liberação antes dos mexilhões.
Ainda permanece proibida a retirada e comercialização de mexilhões, berbigões e vieiras e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia dessas áreas.
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Monitoramento constante
Santa Catarina é o único estado do país que realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores