O último mês do ano reserva um calendário repleto de eventos astronômicos. Os 31 dias de dezembro reservam uma série de fenômenos e acontecimentos que vão encantar os entusiastas, fazer brilhar os olhos de quem gosta de admirar o céu noturno, movimentar a comunidade científica – e, talvez, alimentar teorias conspiratórias a respeito de um visitante interestelar.
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O mês conta com a última Lua Cheia do ano e que tem uma detalhe que só vai se repetir em 2042. Além disso, algumas chuvas de meteoros intensas podem ficar visíveis. E, por último, o tão falado 3I/Atlas, cometa interestelar descoberto em julho, fará a aproximação máxima com a Terra.
Lua Cheia Extrema
O primeiro grande evento astronômico de dezembro será a Lua Cheia Extrema – que recebe esse nome quando o nosso satélite natural está na maior aproximação possível com a Terra simultaneamente à fase de Lua Cheia. Isso faz com que ela pareça maior e mais brilhante no céu noturno.
O fenômeno só voltará a acontecer no ano de 2042. Ou seja, é uma oportunidade de presenciar a Lua Cheia Extrema que não teremos novamente tão cedo.
A fase de Lua Cheia começa no dia 2 de dezembro e permanece até o dia 8, mas, o pico de brilho do nosso satélite natural e a aproximação máxima com a Terra se dará entre os dias 4 e 6 de dezembro. O melhor horário será enter as 23h e a meia-noite, que é quando o astro terá maior luminosidade no céu.
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Chuvas de meteoros
Além da Lua Cheia Extrema, duas chuvas de meteoros acontecem em dezembro e podem ser visíveis no Brasil – e elas acontecem quase que de forma simultânea.
As chuvas de meteoros Geminidas e Pupidas-Velidas começam já nos primeiros dias do mês e se estendem por pouco mais de duas semanas – mas terão picos de visibilidade nesses intervalos.
O pico de atividade e de visibilidade das Pupidas-Velidas será no próximo domingo, dia 7 de dezembro, quando cerca de 10 meteoros aparecerão no céu a cada hora – em alguns momentos da noite, esse número pode aumentar.
Já as Geminidas terão o pico de atividade uma semana depois, no dia 14 de dezembro, quando até 150 meteoros podem ficar visíveis no céu a cada hora.
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As duas chuvas de meteoros podem ser visíveis a olho nu de qualquer lugar do Brasil, desde que o céu esteja limpo, sem nuvens, e que outras condições meteorológicas sejam favoráveis. A recomendação é procurar um lugar escuro, longe das luzes da cidade, para observar as chamadas estrelas cadentes.
Cometa 3I/Atlas se aproxima da Terra
Entre tantos eventos astronômicos, talvez o mais esperado esteja relacionado a um visitante peculiar. O 3I/Atlas, cometa interestelar que está em nosso Sistema Solar e foi descoberto em julho, por um observatório nos Estados Unidos, fará a aproximação máxima com a Terra no dia 19 de dezembro, quando ele vai passar a “apenas” 270 milhões de quilômetros do nosso planeta.
Nessa data, o cometa poderá ser visível de praticamente qualquer lugar do mundo, mas, quem quiser observar, vai precisar usar algum equipamento ótico de longo alcance – como binóculos, telescópios ou luneta.
Apesar da aproximação, não há nenhum risco do cometa entrar na atmosfera terrestre. Recentemente, a NASA fez um live para explicar algumas características do 3I/Atlas e também rebater, mais uma vez, teorias conspiratórias sobre o cometa e reforçar que ele não é uma ameaça.
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