A Chironius exoletus, popularmente conhecida como cobra-cipó, é uma das espécies mais interessantes da fauna brasileira. Com rotina diurna e hábitos tanto terrestres quanto arborícolas, ela se destaca nas florestas úmidas da América, sendo inofensiva aos humanos.

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Essa serpente é reconhecida por sua agilidade e comportamento diversificado, podendo ser dócil ou até mesmo agressiva. Sua presença é marcante em árvores e arbustos, onde frequentemente é avistada, especialmente durante o período noturno, quando descansa.

De porte mediano, com cerca de 1 metro na fase adulta, a cobra-cipó exibe um corpo bem fino. Além disso, suas cores variam entre o marrom e o verde, conferindo-lhe uma camuflagem natural eficaz, essencial para sua sobrevivência no habitat.

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Habilidades e aparência

A agilidade é uma das principais características da cobra-cipó. Seu corpo esguio permite movimentos rápidos e precisos, tanto no solo quanto entre os galhos das árvores. Essa serpente é um exemplo de adaptação e movimento eficiente.

As cores marrom e verde da Chironius exoletus não são apenas estéticas; elas são cruciais para sua sobrevivência. Essas tonalidades permitem que a serpente se misture ao ambiente, dificultando a detecção por predadores e presas.

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Dieta e ciclo de vida

Como uma caçadora nata, a cobra-cipó tem uma dieta especializada. Ela se alimenta principalmente de rãs. Além disso, ela também consome lagartos, utilizando sua visão aguçada e reflexos rápidos para capturar suas presas.

A reprodução da cobra-cipó é ovípara, o que significa que ela deposita ovos para que seus filhotes se desenvolvam. Esse processo garante a continuidade da espécie e a manutenção da população em seus diversos habitats naturais.

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Por onde ela se aventura

A cobra-cipó habita florestas úmidas perenes e de galeria. Sua presença se estende por quase todos os países da América do Sul, como Brasil, Argentina e Colômbia. Ela também é encontrada na Costa Rica e no Panamá, na América Central.

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No Brasil, ela é amplamente distribuída em terrenos de baixas elevações, incluindo a Amazônia, o Cerrado, a Mata Atlântica, o Pantanal e a Caatinga. Sua vasta ocorrência sublinha a importância da preservação desses biomas para a espécie.

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