O dólar bateu R$ 6,00 na tarde desta terça-feira (8) após a Casa Branca confirmar a cobrança da tarifa extra de 50% sobre todas as importações da China que chegam no país. Segundo a secretária de imprensa do governo dos Estados Unidos, Karoline Leavitt, a cobrança da taxa começa nesta quarta-feira (9). As informações são do g1.
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A nova medida entrou em vigor após a China não desistir da retaliação aos Estados Unidos dentro do prazo estabelecido pelo presidente americano Donald Trump, que era até as 13h desta terça-feira (8). Agora, somando-se todas as tarifas aplicadas pelo país norte-americano, os produtos que chegam do país asiático serão taxados em 104%.
Ainda na manhã desta terça, Donald Trump publicou nas redes sociais que estava no aguardo de uma ligação do governo chinês para negociar as taxas. “Estamos esperando a ligação deles. Vai acontecer!”, disse.
Durante a madrugada, a China disse que não vai voltar atrás e que está pronta para seguir respondendo aos aumentos tarifários. Mesmo assim, o país considera que “em uma guerra comercial, não há vencedores”.
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Com o anúncio, a moeda americana era negociada a R$ 6 por volta das 14h10min. Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, inverteu o sinal e passou a operar em baixa.
Tarifaço de Trump
O presidente Donald Trump anunciou nesta quarta-feira (2) uma série de tarifas para as importações estrangeiras. Ao Brasil, a tarifa anunciada foi de 10%, a mesma aplicada aos Estados Unidos e a menor entre as anunciadas.
O tarifaço anunciado por Donald Trump promete aumentar os impostos de importação nos Estados Unidos sobre produtos de diversos países. O anúncio foi chamado pelo presidente americano como “Dia da Libertação”.
Trump vê a estratégia como uma forma de fortalecer a indústria norte-americana. Contudo, alguns críticos alertam que a medida pode encarecer os custos da produção nacional e gerar uma guerra comercial global.
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Com a medida, a China anunciou na última sexta-feira (4) que vai impor tarifas de 34% sobre todos os produtos importados dos Estados Unidos ao país asiático. As taxas são em resposta ao “tarifaço” imposto por Donald Trump ao país asiático.
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