O dólar teve a maior alta em um só dia em três anos nesta sexta-feira (4) e chegou a valer R$ 5,8387, com uma elevação de 3,62%. A valorização da moeda americana acontece dois dias após o presidente dos Estados Unidos Donald Trump anunciar um “tarifaço” a mais de 60 países. No Brasil, o Ibovespa, por outro lado, teve uma queda de 2,96%, e chegou aos 127.256 pontos. As informações são do O Globo e do Metrópoles.
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Nessa quinta-feira (3), com o anúncio das tarifas às importações, o dólar chegou ao menor patamar desde outubro, cotado a R$ 5,62.
O aumento um dia depois pode ter sido ocasionado, também, pelo anúncio de retaliação da China, com a imposição de tarifas de 34% sobre todos os produtos importados dos Estados Unidos. O governo chinês também anunciou que vai impor controles sobre a exportação aos EUA das chamadas terras raras — um conjunto de matérias-primas que são difíceis de encontrar pelo mundo, mas são a base para a produção de muitos produtos tecnológicos, como chips para celulares, computadores e cartões.
Alguns dos materiais que terão sua exportação controlada pelo governo são samário, gadolínio, térbio, disprósio, lutécio, escândio e ítrio. Essas restrições já começam a valer nesta sexta-feira (4).
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O anúncio seria quase como uma “declaração de guerra comercial”, segundo analistas do setor. Na bolsa, as ações referentes ao petróleo caíram ao menor nível desde março de 2021.
Altas tarifas para importações
Ao Brasil, a tarifa anunciada por Trump foi de 10%, a mesma aplicada pelo país aos Estados Unidos e a menor entre as anunciadas. O primeiro anúncio feito por Donald Trump na quarta-feira (2) foi a aplicação de 25% de tarifas em todos os automóveis importados. A medida teve como foco a Europa e países asiáticos e já está valendo desde quinta-feira.
Depois, Trump revelou uma tabela com uma lista de países com o valor das taxas aplicadas pelos países contra os EUA e o quanto os Estados Unidos pretendem aplicar de tarifa para os produtos dos referidos países.
Veja a tabela
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