Marianna Magri, nutróloga, alerta que o horário de dormir impacta diretamente no equilíbrio hormonal. Segundo Colleen Lance, ao portal Cleveland Clinic, a melatonina começa a ser liberada com o pôr do sol, preparando o corpo para repouso.
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Como a luz artificial atrapalha o relógio biológico
“Expor-se a telas brilhantes após as 22h inibe a produção de melatonina”, explica Lance. Essa interrupção no processo natural do corpo prejudica a qualidade do sono e desregula funções metabólicas essenciais.
O fígado trabalha mais durante o sono precoce
Estudos citados pelo portal Laboratório Vitória mostram que dormir cedo permite melhor desintoxicação hepática. Privação de sono pode levar ao acúmulo de gordura no órgão, aumentando riscos de esteatose hepática.
Risco cardiovascular em quem dorme tarde
Pesquisa europeia com mais de 100 mil pacientes associou sono após as 22h a problemas cardíacos, especialmente em mulheres. Especialistas sugerem que a relação pode estar na metabolização noturna de gorduras.
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Consistência é mais importante que horário exato
Lance ressalta que manter horários regulares é crucial: “Seus relógios biológicos ficam desalinhados com rotinas irregulares”. O ideal é dormir 7-9 horas diárias, adaptando o cronograma às necessidades individuais.
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