A COP30, que ocorre a partir desta segunda-feira (10), em Belém (PA), contará com participação direta de uma empresa catarinense na operação de um dos espaços mais relevantes da conferência: o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia. O local é reconhecido como o primeiro parque nacional dedicado à bioeconomia e, nas palavras do governador do Pará, Helder Barbalho, um importante passo na criação do Vale Bioamazônico de Tecnologia, inspirado no Vale do Silício — mas com foco na floresta e na biodiversidade em vez da tecnologia digital.

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A SB+ Eventos, produtora sediada em Florianópolis e com atuação nacional e internacional, foi homologada para conduzir a operação e as ativações do espaço ao longo dos dez dias de programação oficial.

Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia

Com cerca de 6.000 m², o Parque reúne o Centro de Negócios e o Laboratório-Fábrica, uma planta-piloto dedicada ao desenvolvimento e à produção experimental de soluções a partir da sociobiodiversidade amazônica.

A estrutura integra startups, pesquisadores, universidades, empresas e comunidades tradicionais em iniciativas que combinam tecnologia, saber local e inovação para fortalecer uma economia de base florestal. A programação inclui side events oficiais da COP30, painéis, workshops, estudos de caso, experiências imersivas, exposições e oficinas de gastronomia social.

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O espaço foi inaugurado na última terça-feira (7) em Belém. Na ocasião, o governador do Pará destacou que o parque era um passo para a criação do Vale Bioamazônico de Tecnologia, inspirado no modelo do Vale do Silício:

— O parque de bioeconomia servirá para promover atividades econômicas baseadas na riqueza da biodiversidade amazônica — explicou o governador.

Segundo o governo de Belém, o espaço é o maior polo de bioeconomia da América Latina e o único parque tecnológico do mundo voltado à bioeconomia florestal. A iniciativa é um dos pilares do Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio).

Expertise de SC para COP30″

Fundada em 2009, a SB+ Eventos é uma produtora especializada em projetos corporativos e institucionais com foco em sustentabilidade, inovação e impacto. Com sede em Florianópolis e atuação nacional e internacional, a empresa já realizou projetos em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Lisboa.

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Entre seus cases estão iniciativas como ESG Summit Brazil, AgroESG e eventos ligados às ODS, sempre com operações estruturadas, curadoria estratégica e práticas responsáveis, como a redução de materiais poluentes e a compensação de carbono.

Para a COP30, a SB+ mobilizou uma equipe multidisciplinar e também estruturou fornecedores locais para atender às demandas da conferência.

— Formamos uma equipe com mais de 50 profissionais e capacitamos fornecedores locais para operações durante a COP30, fortalecendo a cadeia regional e garantindo excelência operacional — afirma Alison Barcelos, cofundador da SB+.

Durante a pandemia, a produtora implementou programas gratuitos de capacitação, como o projeto O Profissional do Futuro, que apoiou a formação de mais de duas mil pessoas, e liderou iniciativas de suporte a mais de duas mil e quinhentas famílias em situação de vulnerabilidade social por meio do projeto Otimize-se, reforçando a sustentabilidade como um eixo que também é educacional, social e econômico.

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— Santa Catarina se posiciona cada vez mais como referência em inovação e sustentabilidade. Levar essa expertise para um projeto nacional tão simbólico fortalece nossa posição e revela a capacidade do Estado de contribuir para agendas estruturantes do país — reforça Barcelos.

O Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia funcionará entre 10 e 22 de novembro e reunirá representantes do setor privado, pesquisadores, órgãos públicos, investidores e comunidades amazônicas.

*Sob supervisão de Giovanna Pacheco