O empresário chinês de criptomoedas que comeu a banana comprada por US$ 6,2 milhões, equivalente a cerca de R$ 37 milhões, disse no X que planeja comprar mais 100 mil bananas da barraca onde a fruta original foi vendida por 25 centavos, em Manhattan. Isso equivale a US$ 25 mil, ou seja, aproximadamente R$ 152 mil em bananas. Justin Sun comeu a fruta na manhã desta sexta-feira (29) em uma entrevista coletiva em Hong Kong. As informações são da Folha de S. Paulo.
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O funcionário que vendeu a banana original disse, no entanto, que não seria possível vender tantas bananas para Justin Sun. Shah Alam, de 74 anos, é de Bangladesh.
Isso porque adquirir tantas bananas custaria milhões de dólares, diz o vendedor ambulante. As frutas são compradas de um mercado atacadista no Bronx, e Alam diz que não seria fácil movimentar tantas bananas, que vêm em caixas de cerca de 100.
A barraca de frutas fica na rua East 72nd com a Avenida York, em Nova York, em frente ao local de leilões Sotheby’s onde a obra de arte “Comedian” foi vendida.
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O lucro líquido da compra de 100 mil bananas pelo empresário, seria de aproximadamente US$ 6.000 (R$ 36,525 mil).
— Não há lucro em vender bananas — disse Alam.
Alam contou também que, como é um funcionário que ganha US$12 (R$ 73) em um turno de 12 horas, qualquer dinheiro seria, por direito, ao dono da barraca de frutas.
O dono da barraca, Mohammad R. Islam, de 53 anos, disse que dividiria qualquer lucro entre ele, Alam e as outras seis pessoas que ele emprega em suas duas barracas de frutas. Até o momento, ninguém havia o contatado para falar sobre tal compra.
Os planos de Sun chegaram à Islam por um repórter. O empresário também planeja, de acordo com o que foi divulgado pelo X, que distribuiria as bananas gratuitamente para quem quisesse.
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Enquanto trabalhava na chuva no Dia de Ação de Graças, o irmão de Islam, Mohammad Alam Badsha — que apesar do sobrenome, não é irmão de Alam — disse que a compra em massa seria bem-vinda. Ainda assim, ela teria pouco impacto tangível tanto na vida diária dos vendedores de frutas quanto no abismo exposto pela banana de US$ 6,2 milhões e a barraca que a vendeu por um quarto de dólar, disse ele.
— É definitivamente uma desigualdade — afirmou Badsha em bengali.
Ele também trouxe um ditado bengali: Era, disse ele, a diferença entre o céu e o inferno.
*Sob supervisão de Andréa da Luz
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