Juliana Martins caiu durante uma trilha no vulcão Rinjani, uma das atrações turísticas mais conhecidas da Indonésia. A queda ocorreu na sexta-feira (20), por volta das 19h, pelo horário de Brasília. Ela teria escorregado e caído cerca de 300 metros abaixo da trilha original. A espera por ajuda já dura mais de 30 horas, segundo a irmã de Juliana, Mariana Martins. As informações são do g1.

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A jovem estava sozinha no momento do acidente e foi localizada por turistas que passaram pela trilha. Eles usaram um drone para encontrá-la e divulgaram vídeos nas redes sociais, o que ajudou a informação a chegar até a família no Brasil.

Juliana foi vista pela última vez por volta das 17h30min (horário local) do sábado (21). Desde então, ela não foi mais localizada.

Autoridades indonésias e a Embaixada do Brasil em Jacarta chegaram a divulgar informações de que a jovem teria recebido comida, água e agasalho. Entretanto, a família desmentiu.

Além disso, a Embaixada do Brasil em Jacarta também havia informado que uma equipe de resgate havia conseguido chegar até Juliana após 16 horas de operação. No entanto, a irmã da mochileira disse que o resgate ainda não conseguiu chegar até Juliana. A família dela deposita as esperanças no envio de um helicóptero para tentar o resgate.

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— Recebemos, com muita preocupação e apreensão, que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para a Juliana. A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até ela, pois as cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade —afirmou Mariana, que está no Brasil.

A irmã também denunciou que vídeos divulgados como sendo do momento do resgate foram forjados

— Todos os vídeos que foram feitos são mentiras, inclusive o do resgate chegando nela. O vídeo foi forjado para parecer isso, junto com essa mensagem associada a ele — disse Mariana.

Quem é Juliana Martins

Natural de Niterói, no Rio de Janeiro, Juliana Marins é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também atua como dançarina de pole dance. Desde fevereiro, ela fazia um mochilão pela Ásia, tendo passado por Filipinas, Vietnã e Tailândia antes de chegar à Indonésia.

A jovem compartilhou registros da viagem nas redes sociais, onde mantinha contato com amigos e seguidores. O acidente interrompeu abruptamente a jornada e, agora, familiares e amigos acompanham com apreensão a busca por notícias concretas sobre seu estado de saúde e localização.

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Como é a trilha que Juliana caiu?

A trilha que leva ao vulcão Rinjani, em Lombok, na Indonésia, é considerada uma das mais difíceis do país. A trilha tem muitas subidas, mais de 2,6 quilômetros montanha acima. A caminhada pode ser dividida em:

  • Dois dias e uma noite;
  • Três dias e duas noites;
  • Quatro dias e três noites.

No site do Tripadvisor, um turista diz que o passeio foi “muito duro” e que achava que não ia conseguir terminar a escalada.

*Sob supervisão de Luana Amorim

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