A promotora de Justiça e escritora Andrea Nunes prepara o lançamento de seu quinto livro, “Presunção de Inocência”, que chega ao mercado em 2026 pela Editora Flyve. A obra, descrita como “a Hogwarts do Direito”, promete unir mistério, crimes e o ambiente universitário em uma narrativa voltada para jovens adultos.

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Por que o livro foi comparado à “Hogwarts do Direito”?

O livro narra a trajetória de um grupo de alunos-prodígio em uma faculdade de Direito de elite. O que deveria ser o início de uma carreira brilhante transforma-se em um jogo de sobrevivência quando mistérios reais passam a cercar o campus. Para solucionar os casos, os estudantes contam com a mentoria de dois professores de métodos heterodoxos, que ensinam a malícia e as estratégias práticas necessárias para enfrentar a alta criminalidade.

A comparação com o universo de J.K. Rowling partiu do crítico literário e escritor Wellington de Melo, que identificou na obra a criação de uma “Hogwarts do Direito”. A narrativa foca no amadurecimento dos personagens, que precisam equilibrar a competitividade acadêmica, traumas pessoais e paixões juvenis com a perigosa investigação de crimes que testam sua coragem e integridade.

Obra mistura suspense, política e brasilidade

Andrea Nunes, que concilia a carreira no Ministério Público com a literatura policial, afirma que buscou inovar ao trazer brasilidade e conflitos contemporâneos para um gênero tradicional.

— Não se explorou ainda no Brasil esse formato de livro, que usa o ambiente universitário como palco de vários mistérios e crimes — pontua.

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— Misturar um subgênero muito apreciado dos livros de suspense com brasilidade e conflitos contemporâneos era uma ideia que eu queria desenvolver há algum tempo, e agora, se materializou — explica.

Com estrutura bipartida, o livro segue a fórmula clássica do gênero policial: crime, suspeito e investigação. Contudo, acrescenta uma trama política envolvendo intrigas da burocracia acadêmica.

Conhecida por transportar sua experiência no Ministério Público para a ficção, Andrea destaca que a atuação como promotora e autora enriquece o trabalho.

— Se por um lado, a Literatura me faz vivenciar a profissão jurídica com um olhar mais humano e rico, a experiência no Direito traz verossimilhança e contemporaneidade à abordagem que me proponho a fazer sobre a criminalidade — finaliza.

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