Por meio de gestos ritmados e culto à natureza, o espetáculo “AmazôniA” entregou, ao público do Festival de Dança de Joinville, uma verdadeira imersão no “pulmão do mundo”. A apresentação foi realizada no palco do Teatro Juarez Machado nesta terça-feira (22), segundo dia de evento.

Continua depois da publicidade

Retratada em 20 atos, a obra e coreografia de João Wlamir, Jaime Bernardes e Mônica Barbosa, ressignifica o signo de pulmão do mundo e explora a vastidão da Amazônia. O espetáculo é do Grupo de Dança DC – Dissídio Coletivo, do Rio de Janeiro. A companhia, que viveu hiato de dez anos, voltou à cena em 2024 com a obra inédita de dança contemporânea.

Confira como foi apresentação no Festival de Dança de Joinville

O espetáculo nasceu da memória afetiva de um dos coreógrafos, João Wlamir. Natural de Rondônia, ele viveu seus primeiros 15 anos no coração da Amazônia. Ele propõe uma viagem pela história e tradições culturais amazônicas, suas lendas, sua culinária, seu povo, suas festas, suas canções, sua fauna e sua flora.

— Trago em mim as cores, sons, cheiros, paladar dessa mistura, caldeirão poético dessa beleza impossível de reproduzir fielmente, dada a sua perfeição. Convido a todos para mergulhar conosco na poesia da Amazônia e continuarmos na luta pelo respeito à floresta, à sua diversidade e aos irmãos que nela habitam — destacou Wlamir.