Em 2021, Daiana Garbin e o Tiago Leifert passaram por uma dor que nenhuma família quer enfrentar. O casal descobriu que a filha deles, a Lua, tinha câncer nos olhos quando ainda nem tinha feito um ano de idade.
Continua depois da publicidade
O câncer de Lua é um tipo raro, chamado retinoblastoma. O desespero do casal foi grande vendo uma criança tão pequena já ter que enfrentar algo assim.
Mas eles deram a volta por cima, em vez de se fecharem na dor, os dois decidiram transformar isso em missão de vida.
Tiago disse pra Daiana que se eles não falassem sobre o câncer, outras mães poderiam passar pelo mesmo sem saber como identificar os sinais. E foi aí que eles criaram a campanha “De Olho nos Olhinhos”.
Continua depois da publicidade
A ideia é simples, mas pode salvar vidas. A intenção do casal era alertar os pais para ficarem atentos a sinais como reflexo branco na pupila em fotos com flash, estrabismo e perda de visão.
Eles também fundaram uma ONG e batalham para que todas as crianças no Brasil tenham acesso ao mesmo tratamento que a Lua recebeu pelo SUS. A Daiana falou que não vai sossegar até ver cada criança com retinoblastoma sendo tratada com dignidade.
Quatro anos após o diagnóstico, Daiana Garbin contou que, mesmo com a melhora da filha, eles mantêm cuidados rígidos e contínuos por causa do caráter traiçoeiro do retinoblastoma. E mesmo compartilhando a luta, eles protegem muito a privacidade da filha, nunca expondo fotos dela no hospital, por exemplo. Entre os principais cuidados estão:
Continua depois da publicidade
- Acompanhamento médico severo: Lua faz exames frequentes, porque até os 5 ou 6 anos ainda existe risco de reincidência da doença.
- Monitoramento constante: eles não relaxam em nenhum momento, já que a vigilância precoce é essencial para evitar complicações.
- Privacidade da criança: não divulgam fotos dela em tratamento ou no hospital, preservando a escolha da própria Lua quando crescer sobre como quer que sua história seja contada.
- Campanhas de conscientização sem exposição da filha: eles usam a experiência para alertar outras famílias, mas sem expor detalhes íntimos do tratamento da menina.
*Sob supervisão de Pablo Brito
Por que milhões de americanos vão receber dinheiro do Facebook





