Operação também foi feita em São Paulo e em Curitiba, no Paraná. (Foto: Polícia Federal, Divulgação)
A Polícia Federal cumpriu uma série de mandados de busca e apreensão contra suspeitos de um esquema de pirâmide, com um prejuízo que ultrapassa R$ 21 milhões por crimes financeiros, de estelionato e lavagem de dinheiro. A operação foi feita na manhã desta quinta-feira (7) em Balneário Camboriú, São Paulo e Curitiba, no Paraná.
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A investigação descobriu que o principal suspeito trabalhava em um escritório em Curitiba, em que captava recursos de investidores de diversas regiões do país. Porém, a “empresa” atuava sem autorização dos órgãos reguladores, como o Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A promessa era de falsos investimentos de altos rendimentos em um modelo de pirâmide financeira, conforme explica a Polícia Federal. Porém, todo o valor passava por uma lavagem de dinheiro e era usado pelo próprio suspeito para fins pessoais, o que causou um prejuízo estimado em mais de R$ 21 milhões.
Como funciona uma pirâmide financeira? Entenda
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Criação: operadores criam “negócio” prometendo lucros altos e rápidos com retornos garantidos.
Recrutamento: atraem investidores com marketing agressivo, destacando produto fictício.
Investimento: participantes pagam taxa de adesão ou compram produtos como fachada.
Pagamentos iniciais: dinheiro de novos investidores paga retornos altos aos primeiros.
Expansão: participantes iniciais recrutam mais pessoas, formando uma pirâmide.
Crescimento: esquema depende de novos recrutas para aumentar a base e o lucro.
Foco errado: prioriza recrutamento, não vendas reais; lucros vêm de taxas.
Instabilidade: menos investidores dificultam pagamento de retornos prometidos.
Colapso: sem novos participantes, dinheiro acaba; operadores somem ou vem à falência.
Consequências: autoridades investigam; operadores enfrentam processos; maioria perde.
Suspeito achado pelas próprias vítimas
O caso teve uma reviravolta quando o suspeito fugiu do país no fim de 2023. Porém, ele foi encontrado e preso pouco tempo depois no exterior pelas próprias vítimas do golpe, que também passaram a ser investigadas pela Polícia Federal por terem cometido outros crimes, como denúncias caluniosas, falsificação de documentos e até corrupção — com o objetivo de capturar o investigado como vingança.
A Polícia Federal afirma que a operação desta quinta-feira (7) busca novas evidências para garantir o ressarcimento dos prejuízos. No total, foram cinco mandados de busca e apreensão cumpridos nas três cidades na “Operação Dumb Money”. Medidas de bloqueio de bens e ativos financeiros também foram feitas contra os suspeitos de participarem do grupo criminoso.
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Os outros investigados que estão no Brasil, que são suspeitos de participar do esquema pirâmide, poderão responder pelos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e crimes contra a economia popular. As investigações ocorrem em sigilo e nenhum dos investigados teve a identidade revelada.
Hotel em Balneário Camboriú após ter servido de Quartel General na Segunda Guerra Mundial, década de 1940 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Hotel em Balneário Camboriú (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Praia Central, década de 1970 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Hotel Fischer, na Avenida Atlântica, década de 1970 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Lance de tainha em maio de 1973 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Cidade em 1984 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Ponte Pênsil, no bairro Vila Real, que teve como modelo a Ponte Hercílio Luz, no ano de 1990 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era a cidade antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Avenida Atlântica (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra Pontal Norte em Balneário Camboriú (Foto: Clube dos Entas de Itajaí)
Vista aérea de Balneário Camboriú em 1980 (Foto: Maiko Nienkotter)
Praia Central em 1968 (Foto: Arquivo histórico em Balneário Camboriú)
Foto mostra como era Balneário Camboriú em 1980 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Balneário Camboriú em 1978 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Guarda-vidas de Balneário Camboriú do passado (Foto: Corpo de Bombeiros)
Pesca de arrasto (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Avenida Atlântica na década de 1950 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Verão na década de 1940 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga de Balneário Camboriú (Foto: Divulgação)
Pontal Sul em Balneário Camboriú, sem data (Foto: Clube dos Entas de Itajaí)
Banhistas na década de 1930 (Foto: Lorena)
Avenida Atlântica em 1970 (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Dia de sol em 1982 (Foto: Arquivo pessoal)
Verão da década de 1960 (Foto: Acervo)
Praia das Laranjeiras, em 1977 (Foto: Antonio Ubirajara Rosa)
Praia das Laranjeiras em 1992 (Foto: Antonio Ubirajara Rosa)
Praia das Laranjeiras em 1992 (Foto: Antonio Ubirajara Rosa)
Praia das Laranjeiras, sem data (Foto: Antonio Ubirajara Rosa)
Verão em 1970 (Foto: Arquivo pessoal)
Bairro da Barra, sem data (Foto: Clube dos Entas de Itajaí)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)
Foto antiga mostra como era Balneário Camboriú antigamente (Foto: Arquivo histórico de Balneário Camboriú)