Um homem de 29 anos, o segundo suspeito de assassinar o morador blumenauense Alisson Leonardo Cândido da Silva no mês passado, foi preso preventivamente na tarde desta quarta-feira (6). Ele teria retornado à delegacia para prestar esclarecimento sobre um primeiro interrogatório sobre o caso, em que negou ter cometido o crime, mas tinha um mandado de prisão preventiva em aberto e confessou homicídio.

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O crime ocorreu por volta das 6h40min do dia 27 de julho na Rua Osvaldo Mantau, no bairro Velha. A polícia foi acionada por conta de uma agressão em um matagal nos fundos de um estacionamento. Os moradores locais relataram ter ouvido gritos de socorro e, depois, viram dois homens saírem correndo de dentro da vegetação. No local, os agentes encontraram a vítima desorientada, com sangramentos no peito, mãos e cabeça por conta de ferimentos de faca.

O Samu fez o primeiro atendimento no local, mas Alisson não resistiu aos ferimentos e morreu no caminho do hospital. Os policiais colheram as informações sobre as características dos suspeitos e descobriram que, antes do crime, os três estavam em uma confraternização e teriam discutido. O motivo da briga não foi revelado, mas teria feito com que os outros dois combinassem o assassinato.

Após a festa, os suspeitos teriam atraído a vítima até uma área de mata, com o pretexto de que iriam urinar. No local, eles surpreenderam Alisson com uma rasteira e atacaram o homem com golpes de faca. As imagens de câmeras de segurança registraram quando os suspeitos entraram na rua acompanhados da vítima e, minutos depois, saíram da área de mata correndo em direções opostas (confira abaixo).

Confira imagens da câmera de segurança

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A Polícia Militar localizou e prendeu em flagrante o primeiro suspeito, de 28 anos, no mesmo dia do crime. Na casa dele, havia as roupas que as testemunhas descreveram nos relatos, e elas tinham manchas que pareciam ser de sangue. Tudo foi levado à delegacia como evidência para o flagrante de homicídio.

O segundo suspeito já teria passado por um interrogatório, quando negou o envolvimento no crime. Sem provas contra ele, ficou em liberdade até que, por conta da gravidade dos fatos, a Polícia Civil pediu pela prisão preventiva. O Ministério Público de Santa Catarina teve um parecer favorável do Ministério Público e a prisão preventiva foi autorizada pelo Poder Judiciário.

Porém, nesta quarta-feira (6), o suspeito compareceu por vontade própria à sede da Departamento de Investigações Criminais para prestar mais esclarecimentos sobre o primeiro interrogatório. Lá, ele foi informado da decretação da prisão preventiva, passou por um novo interrogatório, em que confessou toda a trama criminosa, de acordo com os policiais. Ele permanecerá à disposição da justiça no Presídio Regional de Blumenau.

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