Um diretor do Sapiens Parque sofreu um acidente no norte da Ilha, com fratura dupla na perna. Realizou radiografia e o médico recomendou cirurgia. Não havia ortopedista na especialidade desejada nos hospitais de Florianópolis consultados. Ou estão todos de férias ou foram beneficiados pelo decreto governamental de ponto facultativo. As atividades no serviço público estadual foram suspensas dia 21 de dezembro e só serão retomada no dia 9 de janeiro de 2017.

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Um professor da UFSC teve que efetuar uma pesquisa na Biblioteca Pública do Estado. Compareceu no edifício central da Capital. Está fechado e só será reaberto também no dia 9 de janeiro.

O Imperial Hospital de Caridade enfrenta grave crise, suspendeu todos os atendimentos por conta de uma greve irresponsável comandada pelo sindicato. Boa parte dos funcionários – enfermagem, cozinha, higienização, exames, etc – abandonou os pacientes com aval e patrocínio destes sindicalistas que não têm nenhum compromisso com a vida humana. Trataram uma unidade hospitalar comprometida com seres humanos fragilizados como se fosse uma fábrica de automóveis ou uma indústria têxtil.

Muito mais grave: antes de mandar bloquear os escassos recursos do hospital, reserva para compra de medicamentos urgentes, o Tribunal Regional do Trabalho tinha o dever de ouvir a direção do Caridade. Saberia, então, que o governo estadual e a Prefeitura devem 1 milhão 600 mil reais pelo atendimento de pacientes do SUS desde 2014. E a Secretaria Estadual da Saúde e a Prefeitura o que fizeram? Todos de ponto facultativo.

2017 chegou. Fala-se muito em reformas. Por que, afinal, servidores públicos tem 20 dias de folga e os empregados da iniciativa privada trabalham de segunda a sexta-feira? Por que a discriminação?

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Ou trabalham todos ou todos devem gozar da mesma folga!

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