
Finanças pessoais
Com altas taxas de juros e parcelas desproporcionais, o percentual de famílias endividadas foi de 66,5% em 2020, dado sintomático da fragilidade da saúde financeira dos brasileiros
Em janeiro deste ano, 24,8% das famílias do Brasil estavam com suas contas em atraso e 10,9% não tinham condições de pagá-las. Esses são os dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) que atestam o endividamento nada sadio comum entre os brasileiros.
Tão acostumados a relacionar despesas com dores de cabeça, deixamos de acreditar na possibilidade de existirem dívidas saudáveis. Mas elas são possíveis. Um endividamento é sadio quando planejado com antecedência, com parcelas que cabem no bolso, agregam valor e dão perspectiva de lucro futuro. Além disso, a dívida saudável é fruto de um acordo entre o cliente com uma operadora de crédito com boas condições - sempre tendo cuidado para não comprometer a renda além da capacidade de pagamento.
As opções mais comuns de crédito são cheque especial, cartão de crédito, CDC, crédito consignado e financiamento, mas o cartão ainda é o grande vilão das dívidas. Dos meios de pagamento, é o que cobra a maior taxa de juros, aumentando de forma significativa o montante do valor devido.
O Guia do uso consciente do crédito, documento elaborado pela Federação Nacional dos Bancos (FEBRABAN), traz orientações para uso do crédito de forma consciente. Não ceder às tentações, procurar a melhor oferta e realizar uma análise financeira completa do orçamento são algumas delas.
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O guia também orienta a não se comprometer com novas dívidas antes de quitar as atuais, pagá-las em dia e evitar parcelamentos que coloquem a renda mensal em risco. É importante lembrar que gastar menos do que ganha é a principal forma de ter uma vida financeira equilibrada.
Uma das alternativas utilizadas hoje é o crédito com garantia imobiliária. Nessa modalidade de crédito, a garantia de pagamento do empréstimo é um imóvel quitado. Esse modelo também é conhecido como refinanciamento de imóvel, ou home equity, oferece taxa de juros baixos, pois o imóvel é dado como garantia de pagamento, o que reduz o risco da operação. Nessa modalidade é possível conseguir até 60% do valor do imóvel quitado como crédito.
Os brasileiros já estão começando a perceber que o imóvel quitado pode tornar o crédito mais acessível. De acordo com o Banco Central, somente em 2020, a modalidade de crédito com garantia de imóvel cresceu 26%, em relação ao ano anterior, totalizando R$11 bilhões. Mas o potencial financeiro deste produto é de injetar na economia R$ 500 bilhões em crédito.
Nos últimos quatro meses deste ano, a Keycash, fintech líder no segmento de crédito com garantia de imóvel, recebeu em sua plataforma R$2 bilhões em simulações.
O perfil que mais solicitou crédito foi o empreendedor (45%), que em resposta ao momento econômico tem procurado linhas de crédito mais baratas para gerir o seu negócio, seguido dos assalariados (17%) e dos profissionais autônomos (15%).
Os principais motivos para a solicitação foi comprar ou reformar um imóvel (32%) e investir no próprio negócio (31%), o que indica uso mais responsável do crédito. O valor representa um crescimento acima de 30% ao mês e mostra o quanto a pandemia tem transformado a vida dos brasileiros, principalmente dos empreendedores que precisam manter o próprio negócio.
Antes de solicitar um empréstimo, o consumidor deve avaliar todos os valores que vão incidir sobre essa operação, como tarifas, impostos e serviços adicionais, além da taxa de juros. É o chamado Custo Efetivo Total, que contempla tudo que o consumidor vai ter que desembolsar. Por isso, as taxas de juros são importantes, mas a principal referência deve ser neste indicador – que deve ser apontado de forma clara pela instituição financeira. Compare as condições de prazo de pagamento, a taxa de juros e o valor da prestação antes de adquirir o serviço.
A Keycash oferece crédito imobiliário e taxas de juros mais baixas, valores de prestação menores e prazos para pagamentos mais longos.
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