O ciclo da figueira centenária que embelezava a área externa do Museu da Cerveja, no Centro de Blumenau, chegou ao fim. No começo desta semana, uma operação com a ajuda dos bombeiros militares cortou os enormes galhos. Parte caiu sobre o bebedouro criado ao redor da árvore, o que danificou a tubulação.

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A ação ocorreu depois da morte da planta ser constatada, mas uma informação traz a possibilidade da história não ter de fato acabado.

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Há cerca de um ano, materiais da figueira foram recolhidos para cloná-la, conta o arborista que era responsável pelos cuidados dela, Flávio Mendes. Isso significa que mudas da centenária poderão ser plantadas em um futuro próximo. Além disso, a equipe que fez o trabalho de corte nesta segunda-feira (30) percebeu que nem todos os galhos estavam secos (indicando a morte) e por isso um pedaço do tronco foi deixado intacto para observar o comportamento da árvore com o passar do tempo.

Mesmo assim, o serviço marcou o encerramento da presença da árvore em um dos pontos turísticos da cidade por mais de um século. Em 2022, um tratamento curioso com bolsas de soro tentou mantê-la saudável e deu resultado, mas não foi suficiente. À época, a figueira virou atração também durante o Natal, ao ser enfeitada com 350 metros de luzes — apesar de bonito, a exposição excessiva à iluminação pode ter contribuído para o adoecimento dela.

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A árvore teve papel importante na história recente do museu, tanto que o projeto arquitetônico inicial previa cinco lojas na parte de fora do imóvel, mas foi modificado para não precisar cortar demais a figueira. Os gestores recuaram e decidiram manter apenas três dos cinco estabelecimentos, priorizando a companheira centenária, que trouxe beleza e muita sombra ao deck do espaço.

Veja fotos da figueira

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