Uma ocorrência por picada de serpente teve um detalhe curioso para a equipe do Hospital Oase de Timbó no começo da manhã desta terça-feira (1º). Um morador foi ferido pelo animal e acabou o golpeando com um pedaço de madeira. Depois, procurou atendimento médico e decidiu levar a jararaca dentro de um frasco para mostrá-la aos profissionais e agilizar a identificação do antídoto correto.
Continua depois da publicidade
Receba notícias de Blumenau e região por WhatsApp
O hospital acionou os bombeiros militares para devolver a cobra de cerca de 30 centímetros à natureza, mas ela já estava morta quando os socorristas chegaram. O paciente recebeu o soro antiofídico e está em observação, informou o Oase. Não há detalhes de como o episódio ocorreu e em qual bairro o homem mora, mas os bombeiros reforçaram o que deve ser feito em casos como esse:
“A orientação a vítimas de picada de serpentes e aranhas é a identificação do animal, podendo ser por conhecimento, fotos ou em último caso levar a serpente junto”.
Isso porque para cada tipo de peçonhenta há um antídoto. Matá-las, porém, não é indicado, já que esses animais pertencem à fauna brasileira e têm papel importante para o ecossistema — incluindo no controle de ratos e outras pragas.
Continua depois da publicidade
As espécies de Jararacas existentes no Brasil
Segundo o Guia de Animais Peçonhentos do Brasil, há 32 espécies de serpentes Jararacas no Brasil. Elas estão divididas entre o gênero Bothrocophias e Bothrops. Por existirem em maior volume e abrangência no território nacional, esse grupo é o principal responsável por acidentes com cobras venenosas no Brasil, mas não possuem o veneno mais potente.
Leia mais
Túnel começa a ser destruído e viaduto da BR-470 em Blumenau ganha novo prazo de entrega