Florianópolis foi o destino do Brasil que teve o maior aumento do preço médio das passagens aéreas em março, segundo levantamento do buscador de viagens Kayak. A alta nos voos de ida e volta da capital catarinense chegou a 45% no último mês, na comparação com fevereiro.
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Conforme o levantamento, depois de Florianópolis aparecem Brasília (+41%), São Paulo (+40%) e Rio de Janeiro (+40%), que também tiveram aumentos expressivos. O preço médio da passagem de ida e volta para a capital catarinense foi R$ 1.132. Já o maior valor foi registrado em Maceió (R$ 1.510). (Veja lista abaixo)
A pesquisa foi feita com os 20 destinos nacionais e internacionais mais buscados na plataforma entre 1 a 15 de março. Foram considerados voos de ida e volta, para viagens feitas entre 1 de março a 31 de dezembro de 2022.
Destinos nacionais mais procurados em março
- São Paulo: R$ 989 (+40%)
- Rio de Janeiro: R$ 982 (+40%)
- Recife: R$ 1.177 (+20%)
- Fortaleza: R$ 1.209 (+22%)
- Salvador: R$ 984 (+21%)
- Maceió: R$ 1.510 (+12%)
- Porto Alegre: R$ 1.077 (+28%)
- Brasília: R$ 956 (+41%)
- Natal: R$ 1.495 (+19%)
- Florianópolis: R$ 1.132 (+45%)
- Porto Seguro: R$ 1.441 (+22%)
- João Pessoa: R$ 1.475 (+19%)
- Curitiba: R$ 905 (+34%)
- Belo Horizonte: R$ 888 (+28%)
- Navegantes: R$ 1.134 (+31%)
- Vitória: R$ 992 (+35%)
- São Luís: R$ 1.365 (+32%)
- Foz do Iguaçu: R$ 1.365 (+30%)
- Goiânia: R$ 1.024 (+34%)
- Belém: R$ 1.206 (+30%)
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Passagens internacionais
Entre os destinos internacionais mais buscados no buscador, o maior aumento de preço médio foi para Lima (+20%). Na sequência estão Porto (+17%) e Amsterdã (+17%), Paris (+16%), Londres (+15%) e Lisboa (+14%). Das 20 cidades citadas no levantamento, apenas Cancún teve queda no preço da passagem, com -1% em relação ao mês de fevereiro.
As passagens mais caras são com destino a Lisboa e Londres, custando R$ 5.299 e R$ 5.250, respectivamente. Já Buenos Aires é a mais barata, com preço médio de R$ 1.900.
Inflação de Florianópolis é puxada por combustível e transporte aéreo
A inflação de Florianópolis, calculada pela Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc/Esag) fechou março com alta de 1,21%, a maior variação desde outubro de 2021. O resultado foi puxado, principalmente, pelo grupo de Transportes, onde estão inclusos o preço das passagens aéreas — um aumento de 39,83%, segundo o índice.
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