Florianópolis terá patinetes elétricos circulando pela cidade mais uma vez. O prefeito Topázio Neto (PSD) concedeu alvará à empresa Whoosh na manhã desta sexta-feira (5). Serão mil veículos que funcionarão, a partir do final de maio, na região da avenida Beira-Mar, do Centro, do Continente e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A oferta poderá ser aumentada no final deste ano.
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O secretário municipal de Turismo, Cultura e Esporte, Ed Pereira, defendeu a implementação por entender que o modal contribuirá com o deslocamento de pessoas, inovação, sustentabilidade e tecnologia.
A Whoosh investirá R$ 100 milhões no serviço, gerando 30 empregos nos seis meses iniciais. A companhia tem uma frota de 20 mil patinetes espalhados por cidades de Portugal, Rússia e Polônia.
Segundo a prefeitura, não haverá gasto de dinheiro público e o município ganhará com recolhimentos de impostos.
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A capital catarinense já teve experiências frustradas com serviços similares. Conforme noticiou o NSC Total, a empresa Grow — responsável pelas marcas Yellow e Grin — operou na cidade de 2018 a 2020. Ao encerrar as operações, a companhia alegou que havia um “número considerável de viagens” em ruas “que não possuem infraestrutura necessária” no Centro, como as avenidas Professor Othon Gama D’eça e Rio Branco e as ruas Dr. Armínio Tavares, Marechal Guilherme e Tenente Silveira.
De acordo com a prefeitura, a tecnologia utilizada nesse momento era inferior, bem como os equipamentos de segurança, e a Whoosh possui tecnologias mais avançadas. Além disso, argumenta que a malha cicloviária dobrou no município — com, atualmente, 120km — e que a região central “é coberta com maior quantidade de ciclovias, ciclofaixas e ciclorrotas”, com projeção de aumentar.
A administração municipal diz que não pode regular o modal, mas que vai recomendar normas de segurança. O próprio aplicativo — onde será possível ativar os patinetes — obriga os usuários a assistirem um curso de segurança.
A Policia Militar, a superintendência de trânsito e a Guarda Municipal de Florianópolis (GMF) poderão recolher os veículos em caso de irregularidades.
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*Sob supervisão de Lucas Paraizo
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