Se você tem cabelos brancos — e não é preciso que sejam muitos, tá? —, provavelmente conheceu ou ouviu falar da lavadora de roupas queridinha das vovós. Ela era quase uma integrante da família. Não à toa, ganhou até apelido: “Máquina carambola”. Fotos antigas do acervo da Mueller, empresa de Timbó, relembram a criação e a trajetória do eletrodoméstico que ganhou os lares brasileiros (veja na galeria abaixo).
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Ela foi a primeira lavadora de roupas produzida no país e teve inspiração estrangeira. Walter Mueller, dono da fábrica em Santa Catarina, costumava ler revistas europeias enviadas por parentes. Visionário, acompanhava as inovações da indústria do outro lado do oceano. Aí, decidiu buscar uma solução para o árduo processo de lavar roupas no tanque, pensando inicialmente no bem-estar da própria família.
Em 1951, as três primeiras “máquina de carambola” ficaram com pessoas próximas aos Mueller. Depois, os clientes precisavam encomendar para ter uma. Até que, a partir de 1953, a produção ganhou outra escala, com envio para várias regiões do Brasil. O sucesso foi tão grande que a empresa, aberta em 1949 com foco no ramo de ferraria, decidiu focar exclusivamente nas lavadoras, em 1958.
A criação que alavancou a empresa passou por adaptações. A madeira deu lugar à fibra. Mas a essência continua a mesma. Tanto que passados 74 anos ela ainda é vendida — e com o mesmo jeitinho.
Veja fotos da queridinha “máquina de carambola”
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