A Catedral de Notre-Dame, na França, será reaberta no começo de dezembro para o público, cinco anos após o incêndio que destruiu boa parte da estrutura, considerada uma “joia” para Paris. Nesta sexta-feira (29), o presidente Emmanuel Macron visitou a igreja.
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Em 2019, a catedral foi destruída por um incêndio. Desde então, ela foi renovada e restaurada, recuperando o esplendor original de um dos principais pontos turísticos da capital francesa. A reabertura para o público está marcada para 7 de dezembro, e a primeira missa católica pós-incêndio ocorre no dia seguinte.
A restauração custou 700 milhões de euros (aproximadamente R$ 4,4 bilhões), e incluiu a colocação de enormes vigas para sustentar o telhado, substituindo as que foram consumidas pelo fogo. Mais de 1,3 mil pessoas trabalharam na obra.
Veja as primeiras imagens da catedral reformada
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Relembre o incêndio
Em 15 de abril de 2019, chamas tomaram conta da Catedral de Notre-Dame. A torre mais alta, conhecida como “flecha”, desmoronou. O caso foi tratado como um acidente pela polícia francesa, e uma das teorias é que um cigarro deixado por um operário ou um curto-circuito tenham causado o fogo. Na época, a estrutura já passava por uma reforma.
Cerca de 600 bombeiros atuaram no combate às chamas por cerca de 15 horas. Os oito sinos da catedral ameaçaram cair, mas a estrutura foi salva. Se eles caíssem, as paredes da igreja poderiam ruir.
Mesmo com os danos causados pelo fogo e pela água usada pelos bombeiros, boa parte das estátuas e obras de arte foram salvas, inclusive a relíquia conhecida como a Coroa de Espinhos. O órgão, apesar de ter sofrido danos, foi reparado.
*Com informações do g1 e da BBC.
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